Sejam bem-vindos!

Amigos,
Duas vezes por mês deixarei um pequeno artigo sobre coisas que a tradição, a sabedoria popular, a imprensa, as frases prontas e os clichês nos fizeram acreditar!
Os textos anteriores ficarão em três pastas: "Vamos aos Fatos", "Deixe o Cara" e "Atualidades". Sugiro ler os artigos a partir do primeiro; e à noite tem mais clima!
A intenção é lançar o tema para discussão. E a discussão pode ficar bastante interessante. A vantagem é que daí, pessoalmente não precisaremos falar nada sério. Espero que gostem, comentem sobre o tema, curtam, acrescentem, discordem, expliquem melhor, coloquem reflexões, frases... e indiquem aos amigos para que façamos um grupo aberto pensante.
PENSAR MAIS, ACREDITAR MENOS!
Divirtam-se, Carlos Nigro

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Parte 5 (última): A adoção de leis baseadas na raça é sinal de progresso. Você acredita mesmo nisso?





Racialista: "A construção de uma sociedade justa e solidária impõe a toda coletividade a reparação de danos pretéritos perpetrados por nossos antepassados" - Luiz Fux, ministro do STF.

Blog: 1o: “Sociedade justa” não significa nada, é um termo vazio, mas com fortíssimo apelo ideológico.
2o: E como iremos identificar as pessoas com mais antepassados maus que bons? Não é possível! (Veja “Dívida histórica”).


R: “Ser branco, na sociedade brasileira, implica ter privilégios em detrimento dos direitos dos negros em geral”. - ministra-chefe da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Luiza Bairros, no programa “Bom dia, Ministro” (11/06/2011). (Veja “Brasil, um país racista”)

B: 1o: Não é possível classificar as pessoas em brancos e negros. (Ver “Raças”)
2o: “Se, por condição imanente, eu, por branco, roubo algo que pertenceria aos negros, a única maneira de não fazê-lo — e as palavras têm sentido — seria deixar de existir. Corolário: cada branco que nasce implica negros com menos direitos; cada branco que morre, negros com mais direitos. Sou branco e nunca tive um miserável privilégio natural que se tenha exercido “em detrimento” do “ser negro”. Notem que o branco não tem como escolher. O simples fato de existir já implica atrapalhar os negros.” 
“Um dos objetivos centrais da democracia sempre foi o de acabar com a hierarquização social fundamentada em privilégios ou obrigações de nascença. Cria-se, assim, uma nova aristocracia de vítimas hereditárias e uma nova servidão cujas vítimas são indivíduos que, reduzidos apenas a membros de um grupo, carregam uma culpa igualmente hereditária, tudo isso fundamentado numa leitura parcial, mal-informada e delinqüente da história. Assim como, séculos a fio, os judeus foram considerados coletivamente culpados pela morte de Jesus Cristo, todos os doravante classificados como brancos serão eternamente culpados pela escravização de todos aqueles doravante classificados como negros em nosso país. Não haverá mais cidadãos nem haverá mais brasileiros, só os novos privilegiados e os novos responsáveis.” (1)


R: "Na história não se registra na era contemporânea nenhuma nação que tenha se erguido da condição periférica à condição de potência política mantendo no plano doméstico uma política de exclusão, aberta ou dissimulada, pouco importa, em relação a uma parcela expressiva de sua população" - Joaquim Barbosa, ministro do STF.

B: 1o: Qual “potência política” mundial tem leis racistas? 
2o: Qual política de exclusão aberta ou dissimulada existe no Brasil nos últimos séculos? (Veja “Brasil, um país racista”)


R: “As cicatrizes da escravidão devem ser revertidas em políticas” (de cotas) - Luiz Fux, ministro do STF.

B: Não seria melhor deixar cicatrizado?
O melhor caminho para o Brasil é abrir as cicatrizes da escravidão implantando leis raciais novamente no Brasil.
Enquanto muitos países se esforçam muito para construir uma sociedade coesa, integrada, com senso de unidade, o Brasil faz o oposto desprezando uma longa tradição de mistura e convivência em prol de categorias raciais e de origem.
A única forma de fazermos justiça histórica é garantindo a erradicação de qualquer forma de escravidão no nosso mundo atual e lutando para assegurar a plena igualdade de direitos (acompanhados de suas respectivas responsabilidades) a todos os indivíduos vivos ou por nascer. Temos de agir para melhorar o presente e o futuro. Com injustiças no presente não se constrói um mundo mais justo.
Precisamos cuidar do presente construindo uma sociedade democrática, onde todos sejam iguais perante a lei - esta receita funciona com excelentes resultados. Os outros caminhos já testados só produziram injustiças, guerras e genocídios.


R: Os intelectuais, os artistas, os políticos, a mídia, as ONGs, a ONU, estão todos do nosso lado! rs

B: Vocês são progressistas, certo?

R: Sim. Somos progressistas.
“Precisamos nos acostumar com os ensinamentos de sangue e raça.” (2)
As cotas raciais é uma das “ações afirmativas” (affirmative action) (3) implantadas e financiadas por ONGs internacionais poderosíssimas e pela ONU. Você sabe o que isso significa?

B: Sei, mas outro dia conversamos sobre o Governo Global.


B: Criar cotas para negros, índios, alunos do ensino público esconde o lado grave do problema: a incapacidade do poder público. Sou contra isso. É preciso melhorar o sistema e qualificar os professores - Wellington Dias, ex-governador petista do Piauí.




Ideia Central:
Dividir a sociedade em grupos raciais (uns com mais privilégios que outros), instituir Tribunais Raciais, incentivar com dinheiro público a abordagem racial na cultura e induzir o conflito racial é a agenda das pessoas progressistas.
O Brasil indo... para o brejo.




Notas:

(1)
Reinaldo Azevedo, blogueiro.


(2)
Adolf Hitler: “O cristianismo (cada pessoa especial ligada diretamente à Deus) desaparecerá da Alemanha assim como aconteceu na Rússia… A raça alemã existiu sem cristianismo durante milhares de anos… e continuará depois que o cristianismo tiver desaparecido… Precisamos nos acostumar com os ensinamentos de sangue e raça.”



(3)
“Acão Afirmativa”: Ela não é uma afirmativa embasada em argumentos. É uma afirmação que se prova a si mesma através da ação que a realiza. A simples tentativa de questionar a “ação afirmativa” é sinal de que a pessoa é preconceituosa, racista, machista, homofóbica, “ultra-direitista” e, muitas vezes alvo de calúnias, difamações e de agressão física porque só pode se tratar de uma pessoa má.

Quem a contesta é racista. Se muitos a contestam fica provado que existem muitos racistas. Se ninguém a contesta fica provado que existem muitos racistas por unanimidade. Está provada uma afirmativa por meio da ação.

“Ação afirmativa” é uma técnica de lavagem cerebral para destruir crenças ou ideias sem as colocarem em discussão; basta colocar em torno dela uma aura de bondade que só um crápula poderia questionar.

Nestes dias, num novo programa da Rede Globo “The Voice” a produção discute rever a desclassificação de “uma voz” porque descobriu-se tratar de um descendete indígena! Alavagem cerebral está concluída: (Ver: http://veja.abril.com.br/noticia/celebridades/campanha-na-internet-pede-a-volta-de-indio-desclassificado-ao-the-voice

Ela bóia invisivelmente no ar, ela começa a nos parecer a voz direta da realidade, com todo o prestígio do consensual, do óbvio e do indiscutível.

A estratégia é sempre a mesma: quebrar as cadeias normais de associação de idéias, inverter o senso das proporções, forçar a população a negar aquilo que seus olhos vêem e, em vez disso, enxergar aquilo que a elite iluminada manda enxergar. (Livro: Imbecil Coletivo 2. A Longa Marcha da Vaca para o Brejo e logo atrás dela Os Filhos da PUCde Olavo de Carvalho)