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Divirtam-se, Carlos Nigro

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Para entender Franklin


Nova regulação para mídia digital será feita com ou sem consenso, diz Franklin Martins

Elvira Lobato e Andreza Matais
De Brasília

O ministro Franklin Martins (Comunicação Social) abriu hoje seminário internacional promovido pelo governo para discutir novas regras ao setor de mídia digital (rádio, TV e internet) com uma advertência aos empresários. Segundo ele, "nenhum grupo tem poder de interditar a discussão" sobre um novo marco regulatório e é melhor que o debate se dê num clima de entendimento1.

"A discussão está na mesa, está na agenda, ela terá de ser feita. Pode ser feita num clima de entendimento ou de enfrentamento2", afirmou.

Num tom professoral, o ministro disse a uma plateia formada por dirigentes de agências reguladoras em vários países, de entidades representantes dos veículos de comunicação e da sociedade civil organizada3 que, "apesar de momentos de fúrias mesquinhas4, a nossa sociedade tem vocação para o entendimento5" e, mais de uma vez, pediu que se afaste os "fantasmas"6 desta discussão.

Entidades como ANJ (Associação Nacional de Jornais), Abert (Associação Brasileira de Rádio e Televisão), entre outras, enxergam na proposta do governo de criar novas regras para serem seguidas pelo setor de telecomunicações e radiodifusão uma tentativa de impor censura à liberdade de informação e controlar os meios de comunicação.

Em seu pronunciamento, o ministro classificou o temor de "truque"7, segundo ele, "porque todos sabem que isso não está em jogo", desconsiderando que a Confecom (Conferência Nacional de Comunicação), realizada pelo governo no ano passado, aprovou várias medidas restritivas à liberdade de imprensa que Estados tentam viabilizar por meio da criação de conselhos de comunicação.

O ministro afirmou que o país não discute questões como a propriedade de rádios e TVs por parlamentares8 porque não quer fazer esse debate. "Todos sabemos que os deputados e senadores não podem ter TV, mas todos sabemos que eles têm, através de subterfúgios dos mais variados. Está certo? Evidentemente que não. Por que não se faz nada? Porque a discussão foi evitada."

Ele repetiu que o governo Lula prepara um anteprojeto de lei para entregar à presidente eleita, Dilma Rousseff, que será o "ponto de partida" para uma nova política para o setor. Segundo ele, a expectativa é que Dilma encaminhe o texto para consulta pública9 ou discussão do Congresso10 quando assumir e trate o assunto como prioritários em seu governo.


Para entender Franklin:

1. “Entendimento”: concordar com o Franklin.
2. “Enfrentamento”: discordar de Franklin.
3. “Sociedade civil organizada”: categorias que defendem seus interesses para prejuízo da maioria da população “desorganizada”. 
4. “Momentos de fúrias mesquinhas”: momentos em que jornais e revistas, principalmente, condenam projetos de censura aos meios de comunicação.
5. “Vocação para o entendimento”: o governo cede ao perceber que pode perder votos eleitorais. Então espera outro cochilo da imprensa para propor novos projetos de lei para censurar a imprensa.
6. Pediu que “se afaste os fantasmas”: aqueles que entendem se tratar de regras de censura devem se afastar. 
7. “Truque”: aqueles que entendem que regras para a mídia digital tem relação com controlar a mídia digital. São os mesmos idiotas que acham que regras para o trânsito tem alguma coisa a ver com controlar o trânsito!
8. “Propriedade de rádios e TVs por parlamentares” deve ser discutido sim, mas o que tem a ver com as regras para mídia digital?
9. “Consulta pública”: ver “sociedade civil organizada”.
10. “Discussão no Congresso”: sim, lá estamos representados!

PS. Pessoas surpresas e pessoas que concordam com a proposta: eleitores de Dilma.

Um comentário:

  1. É Nigro,
    Agora eu entendi as ideias do Franklin, é porque ele deve conhecer as ideias do jornalista Odil sei lá do que.
    Abraços
    Junior

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