“Governo autoritário expulsa moradores do Pinheirinho.”
Você acredita mesmo nisso?
A tirania das pessoas boas (2).
Enumero fatos:
1. O terreno não é da família de Naji Nahas. O terreno faz parte da massa falida da Selecta e será usado para saldar as dívidas da empresa, inclusive as trabalhistas. A informação inverídica foi divulgada pelos portais UOL e Terra.
2. Depois de anos de batalha judicial, a Justiça determinou - amparada nas leis - em Julho de 2011, a reintegração de posse. As negociações para deixarem o local vêm acontecendo desde então. As milícias que extorquiam as pessoas que moravam lá e os militantes do PSTU sabiam disso, mas incentivavam as pessoas a ficarem - uma grande massa de manobra politica.
3. O poder Executivo é OBRIGADO a obedecer uma ordem judicial. E quem age é a polícia. Numa democracia nenhum dos 3 poderes é soberano sobre os outros. Isto seria uma ditadura.
4. As 3 mil (não era 6 nem 9 mil) pessoas que viviam lá foram alojadas em abrigos públicos.
5. O líder dos moradores e seus companheiros não moram lá. São do PSTU, tem casa própria, ganha 3 mil reais por mês do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos. Ele e mais dezenas de militantes políticos induziram os moradores a desafiar a polícia.
6. Numa área irregular onde não existem leis, onde o Estado está ausente, sempre aparecem grupos para fazer as próprias leis e fazer o papel do Estado - são as milícias. As milícias cobravam 100 reais de cada família, 500 reais de cada comerciante, mais taxas e outras extorções - o PSTU cuidava das famílias. É claros que estas famílias não podiam recorrer à justiça - a justiça só se faz com as próprias mãos.
7. O Governo Federal sabia que o Governo de SP é obrigado a acatar decisões da Justiça porque vivemos numa Democracia. O Governo Federal poderia ter recorrido na Justiça contra esta decisão, mas preferiu não fazer nada para conseguir tirar vantagens políticas do episódio - e estamos vendo que conseguiu.
8. O Governo Federal do PT mandou a polícia remover dezenas de famílias de um grande terreno do próprio governo (Correio Braziliense, 28/01/71). Ou seja, o PT só é contra a invasão de propriedades públicas, invadir propriedades privadas pode e públicas de um governo de oposição também pode.
9. A mídia ideológica, partidária ou sensacionalista aproveitou para mentir deliberadamente inventando que havia centenas de feridos e de mortos e que a PM estaria escondendo os corpos. Ainda tinham a desonestidade de afirmar que a PM "negava" tais fatos que na verdade nunca existiram - para eles, infelizmente. Se a polícia não achasse certo a condenação do Naji Nahas e resolvesse não cumprir a ordem judicial é bem possível que os mesmos que são hoje contra o cumprimento da Justiça fosse desesperadamente a favor da Justiça neste caso - é a prova do autoritarismo e a vontade pessoal acima das leis. As leis seriam cumpridas de acordo com a vontade dos governantes.
Algumas considerações:
1. A Justiça não serve para fazer o que é certo ou errado; serve para julgar e decretar o que é justo, para que todos cumpram a lei. O que é certo ou errado em atitudes pessoais muitas vezes não é em sociedade porque sempre temos que ampliar a benevolência para todas as pessoas. É da discussão do que é certo ou errado para todos que se criam as leis.
2. Numa situação em que milhares de policiais militares são obrigados a retirar milhares de pessoas de suas casas; com centenas de militantes políticos querendo tirar vantagem da desgraça, contrariando os interesses das milícias que extorquiam estas milhares de famílias e com este tipo de imprensa dando cobertura é praticamente impossível que não tenha ocorrido casos de violência que, evidentemente, devem ser apurados - mas ninguém se feriu gravemente nem morreu. No Piauí, um estudante negro (esquerdista adora identificar a pessoa pela “raça”) ficou cego em confronto com a policia militar petista (a mídia ignorou) - brigar com a polícia às vezes é necessário, mas é perigoso.
3. Nas imagens em que aparece a PM em ação a idéia automática sempre é de que a policia esteja errada (no mundo inteiro). Mas a PM é a força física da democracia. Também é a força física de uma ditadura. Cumprir uma resolução da Justiça é estar defendendo a democracia, ao contrário, se o governo resolvesse não cumprir seria uma forma de deixar a democracia mais fraca e abrir caminho para o populismo e para a ditadura.
4. "Ah, mas eles não tem casa." É evidente que isso é muito triste, mas é muito difícil o governo dar casas para todos que pedirem. A presidente Dilma prometeu 2 milhões de casa populares além das 1 milhão de casas que o antecessor Lula havia prometido e não cumpriu. Destas 3 milhões de casas prometidas que seriam construídas em seus 4 anos de governo ela só entregou 20 mil (0,79% do total) no primeiro ano de governo. Deixou para os próximos 3 anos as outras 2.980.000 casas?
5. As leis devem ser claras e a Justiça, cega. Se os governantes seguirem as leis conforme suas preferências, bem-vindos à ditadura e ao totalitarismo (fascismo, comunismo).
6. Se cada pessoa passar a seguir a lei conforme suas preferências, adeus democracia, adeus Estado de Direito, bem-vindo à guerra de todos contra todos, o poder da força bruta e da astúcia - a barbárie. Há 12 mil anos era assim.
7. A tirania dos bons sentimentos viola o direito com as boas intenções; transforma os problemas políticos em problemas morais para assim nunca resolvê-los.
Sites e jornais noticiaram que o terreno pertence a empresa da família de Naji Nahas.
ResponderExcluirMas é fundamental que o jornalista tivesse colocado que é da MASSA FALIDA da empresa para que os leitores levassem o raciocínio para o ENTENDIMENTO CORRETO DOS FATOS.
Isso muda tudo porque não pode ser usado pelos herdeiros. Sendo da massa falida ele será usado para pagar uma parte das dívidas da empresa falida.
Não houve violação dos direitos humanos no Pinheirinho.
ResponderExcluirDo site do Tribunal de Justiça de São Paulo:
Divulgado pela 36ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil — São José dos Campos, o relatório da Comissão Especial para Acompanhamento da Desocupação do Local Denominado “Pinheirinho” — “fruto de um esforço conjunto que envolveu dezenas de advogados que voluntariamente acompanharam toda a problemática em suas diversas fases e realizaram incontáveis diligências” — diz que, entre as causas da desocupação, a principal pode ser “a exploração política e econômica praticada pelos líderes do movimento contra a população carente que se instalou no Pinheirinho”.
Segundo o texto, “a maioria esmagadora da população joseense, de todos os estratos sociais, era amplamente a favor da desocupação do Pinheirinho, fato que constatamos pessoalmente, inclusive em conversa com moradores próximos à área invadida e de perfil social semelhante”.
Sobre a questão judicial, o relatório diz que são inaceitáveis as críticas dirigidas à Magistrada que preside a ação de Reintegração de Posse. Cumpriu o seu trabalho dentro da legalidade, agiu no estrito cumprimento de sua obrigação, demonstrou coragem e coerência. Estavam em jogo não somente o direto da parte, mas o dos credores da massa falida e principalmente a própria legitimidade e autoridade do Poder Judiciário e dos poderes constituídos. Em outras palavras, a Magistrada assegurou a credibilidade de nosso sistema democrático gravemente afrontado por forças antidemocráticas. Contou com o necessário e adequado apoio do Tribunal de Justiça”.
Sobre a atuação da Polícia Militar, o relatório diz: “podemos afirmar com absoluta tranquilidade que NÃO existiram confrontos ostensivos. De uma forma geral, as famílias se retiraram em relativa ordem e se não foi integralmente pacífica, certamente não foi contaminada por violência generalizada, fato surpreendentemente positivo em face das circunstâncias… Os números nos permitem afirmar com tranquilidade que inexistiu violação dos Direitos Humanos na conduta geral da Polícia Militar, mas casos isolados que não podem macular a operação como um todo. Podemos atestar a imensa preocupação, tanto dos Comandantes como dos Soldados, em evitar vítimas e respeitar a integridade física e moral das pessoas”.
O relatório também traz considerações sobre as políticas públicas de acolhimento dos moradores e seu cumprimento pela Prefeitura de São José dos Campos e sobre a atuação da OAB local.
O documento é assinado pelo relator Cristiano Joukhadar, pelo presidente da 36ª Subseção Júlio Aparecido Costa Rocha, pelo secretário adjunto Márcio Santos da Costa Mendes, pelo presidente da Comissão e Tesoureiro Paulo Thiago Borges Palma e pelos representantes das comissões envolvidas na elaboração (Segurança Pública, Direito do Idoso, Direitos da Pessoa com Deficiência, Política Criminal e Penitenciária, Mulher Advogada, Criança e do Adolescente e Direitos Humanos).
Para saber mais:
http://www.oabsjc.org.br/site/arquivos/RELATORIO_OAB1.PDF
“A ordem internacional precisa ser redesenhada para servir tanto às necessidades materiais quanto espirituais dos seres humanos. No mundo futuro, a justiça e a compaixão devem ser institucionalizadas e tomar o lugar da inveja e do egoísmo.”
ResponderExcluir“Como líderes da nossa sociedade, precisamos nos comprometer a mobilizar os nossos recursos para construir uma sociedade global que seja dedicada à promoção das capacidades humanas. Precisamos fazer isso juntos, com sinergia, para fazer prosperar os talentos dos seres humanos para realizarmos as nossas aspirações e objetivos comuns.”
As palavras acima não são de Marina Silva. Mas poderiam ser.
As palavras acima não são de Ban Ki-Moon (ONU), mas poderiam ser.
As palavras acima não são de um líder do Greenpeace. Mas poderiam ser.
Esses são trechos do discurso do ditador e terrorista Mahamoud Ahmadinejad, presidente do Irã, durante a RIO+20. É aquele país que condena mulheres ao apedrejamento — eventualmente, pode perdoá-las — e que enforca “hereges” e homossexuais em guindastes, em praça pública. Também é o país que desenvolve um programa nuclear secreto. Ahmadinejad, em pessoa, é um negador do holocausto e já afirmou que pretende varrer Israel do mapa. Financia ainda milícias na Síria e grupos terroristas no Líbano (Hezbollah), na Faixa de Gaza (Hamas) e no Iraque. Ah, sim: Teerã é uma das cidades mais poluídas e, bem…, “pouco sustentáveis” do mundo.
Sobre o Pinheirinho, uma análise da revista Época, da Editora Globo (é do PT também???)
ResponderExcluirhttp://colunas.revistaepoca.globo.com/paulomoreiraleite/2012/01/24/o-brasil-esta-em-pinheirinho/
O sádico articulista afirma que “As imagens são terríveis porque você não vê a violência da PM batendo nas pessoas. Ouve barulhos de bombas, vê a fumaça, ouve gritos ”. Eu penso o oposto: acharia terrível se a PM tivesse agredido as frágeis pessoas.
ResponderExcluirEste “Brasil permanente” de pessoas sendo humilhadas é exatamente o q ocorre neste país. Partidos políticos socialistas se alimentam da miséria, exploram a carência, a boa-fé, a ignorância, para servirem de massa de manobra para conquista de poder político.
Todos, inclusive os doentes, sabiam q a PM iria desocupar a área com data e hora marcada. O PSTU e suas milícias obrigaram as pessoas a ficarem para estimularem um confronto com a polícia.
Se as condições dos alojamentos eram ruins, como o jornalista afirma, deveriam ser melhoradas.
Estas pessoas estavam em alojamentos provisórios com lugares demarcados. Não havia necessidade de se sentirem “cachorros do governo”. Nunca pensei nisso, mas serei eu um cachorro dos Resorts q já fiquei usando as pulserinhas?
Os verdadeiros “cachorros do governo” não ligam para isso, se acham até cachorros espertos. São os dependentes permanentes das bensesses estatais: comissionados, empresários com subsídios, descontos de IPI, empréstimos abaixo da inflação pelo BNDES, artistas q mamam na Lei Rouanet, jornalistas financiados por estatais e também os que preferem viver sossegadamente com sua Bolsa Família. Estes cães não mordem seu dono, apenas lambem.
A GLOBO sempre lambe os pés do governo. O atual governo é do PT. Foi assim com o PSDB e com os militares.
Acho q esse articulista é socialista, o partido q defende o q pensa é o PT, logo é, no quadro político, petista. Posso estar errado, ele pode ser só um sádico ou um imbecil mesmo.