Sejam bem-vindos!

Amigos,
Duas vezes por mês deixarei um pequeno artigo sobre coisas que a tradição, a sabedoria popular, a imprensa, as frases prontas e os clichês nos fizeram acreditar!
Os textos anteriores ficarão em três pastas: "Vamos aos Fatos", "Deixe o Cara" e "Atualidades". Sugiro ler os artigos a partir do primeiro; e à noite tem mais clima!
A intenção é lançar o tema para discussão. E a discussão pode ficar bastante interessante. A vantagem é que daí, pessoalmente não precisaremos falar nada sério. Espero que gostem, comentem sobre o tema, curtam, acrescentem, discordem, expliquem melhor, coloquem reflexões, frases... e indiquem aos amigos para que façamos um grupo aberto pensante.
PENSAR MAIS, ACREDITAR MENOS!
Divirtam-se, Carlos Nigro

domingo, 19 de abril de 2015

Jornalismo, pra que serve?



The man who reads nothing at all is better educated than the man who reads nothing but the newspapers – Thomas Jefferson

Jornalismo é uma coisa escrita por idiotas para ser lida por imbecis - Joseph Conrad.



Nas faculdades de Jornalismo…

Os anos 60 não aconteceram por acaso e, desde então, os calouros do curso de Jornalismo aprendem, logo na primeira semana, que a função do jornalista não é informar, mas serem "agentes de transformação social"", ou seja, chega de tentar entender a realidade, está na hora de transformar o mundo - marxismo puro. 
Por isso veiculam as notícias que querem, fantasiam e demonizam os fatos como querem para descaradamente transmitirem ou induzirem sua ideologia política.

Para ser um bom jornalista bastaria talento para escrever, ética, intuição e inteligência para farejar a notícia; e a faculdade poderia ajudar a lapidar estes talentos.  Mas os anos de faculdade servem para ensinar o incrível poder que os jornalistas podem ter para mudar valores, princípios, criar ou destruir reputações de pessoas ou instituições de acordo com o mundo futuro planejado.  Por isso a briga, felizmente perdida, pela obrigatoriedade do diploma para exercer a profissão.
"A pesquisa dos documentos, a crítica das fontes, a confrontação de testemunhos, a conjeturação de nexos, a reconstituição narrativa ou interpretativa da ordem dos fatos, tudo faz do jornalista, quando o é de verdade, uma espécie de historiador.”1  O simples fato de que o currículo das faculdades de jornalismo não inclua sequer uma versão abreviada das disciplinas históricas fundamentais já basta para mostrar que este não é o objetivo da profissão.

Se um jornalista defendesse uma sociedade livre, com governos sem poder de interferência na vida privada dos cidadãos, seu trabalho teria uma influência mínima na sociedade, ao passo q com governos fortes e autoritários servem como instrumentos destes para criar conflitos e moldar as vontades populares.



Nas redações, "a busca da imparcialidade”…

Jornalismo não é uma ciência exata, mas pode ser uma ciência ”oral e ética no sentido de que reúne um conjunto de saberes e de experiências que indicam escolhas: estamos sempre, ou deveríamos estar, respondendo em que mundo queremos viver e com quais valores, tendo como instrumento a verdade dos fatos e como norte a defesa do interesse público.  Mas, como vimos, a verdade não é o interesse do jornalismo, mas como reportar um fato visando uma interpretação desejada.
Quando há uma ideologia influente a ditar a pauta da imprensa, por mais que a realidade grite uma coisa, os jornalistas concluem o contrário sem a menor cerimônia. Com alguma freqüência, a conclusão errada tem o auxílio de um número tirado de alguma pesquisa ou de uma imagem.

Raciocinamos sempre a partir de uma perspectiva, não existe um enfoque puro, isento, como se a construção verídica da realidade começasse naquele momento.
A palavra “notícia” vem do verbo “notar”, que quer dizer captar, apreender, perceber. "Quando as notícias que você recebe de vários canais vêm com conteúdo uniforme e num tom acachapantemente idêntico, é claro que elas não expressam a percepção humana, variada e individualizada por natureza, e sim um trabalho de engenharia, um molde prévio imposto aos fatos, não para refleti-los e sim para substituí-los”.2

Na era do “outro-ladismo” jornalístico, alguém pode sustentar que dois mais dois são quatro. Mas é preciso ouvir os que acham que são cinco. Quem está com a verdade? Ora, a tarefa da imprensa é dar todos os ângulos de uma questão e todas as opiniões, não é? Se a turma do cinco se mostra mais influente e convincente; se é composta de pessoas que tocam mais fundo na afetividade ideológica (!!!) dos jornalistas; se é formada, em suma, de “progressistas” a serviço de uma boa causa, então dois mais dois passam a ser cinco.
"Na perspectiva dos donos dos jornais, a objetividade significa dar igual tratamento à verdade e ao erro, de modo que o leitor se torne incapaz de distingui-los. Na dos jornalistas imbuídos do espírito transformador da sociedade, consiste em jogar a culpa de tudo sobre alvos previamente selecionados, destinados a perecer como bodes expiatórios. Misture essas duas coisas, em doses equilibradas, e terá a fórmula do jornalismo brasileiro atual: a perfeita mistura da amoralidade com o falso moralismo.”2

Assim, ao entrevistar um não-socialista/comunista é necessário advertir que se trata de um sujeito "muito conservador", "ultraconservador" ou até "extremista de direita".  É interessante notar que, mesmo que o entrevistado seja do PCdoB, PSOL ou PT nunca se deve advertir que seja alguém "muito comunista", "ultra-esquerdista" ou "extremista de esquerda”.
A cumplicidade da nossos jornalistas com as ditaduras genocidas da ex-URSS, da China, de Cuba ou da Coréia do Norte ou com os atos terroristas do MST, MTST ou das manifestações de 2013 exigindo maiores intervenções do Estado na economia e em nossas vidas privadas são reflexos disso.3

A operação é tanto mais eficiente e letal quanto mais se resguarda de fazer críticas ostensivas e francas aos valores cristãos e da liberdade econômica, e mais se refugia à sombra das insinuações implícitas, difíceis de colocar em discussão mas facilmente impregnáveis, como preconceitos automatizados (contra valores cristãos e da família), na mente popular. É isso o que, na mídia brasileira se chama de jornalismo isento.


O que é Esquerda & Direita.
Primeiramente é necessário definir, em poucas palavras, o que é ser de direita ou esquerda atualmente e nesta linha podermos nos situar.
Ser de Direita é: defender (1) a vida humana da concepção até a sua morte natural; (2) a vida em liberdade e (3) o direito de usufruir dos frutos do seu trabalho (propriedade privada) - cada indivíduo está acima do coletivo.  Para a direita TODOS os outros "direitos humanos” servem para roubar ou escravizar outros seres-humanos porque TODOS esses outros direitos significam deveres a outras pessoas.
Ser de Esquerda é: (1) relativizar a vida humana, (2) a liberdade e a (3) propriedade privada que vão depender de interesses políticos que serão administrados pela presença de um estado rico e poderoso com total poder sobre a vida privada de todas as pessoas - o coletivo acima dos indivíduos. A presença de todo este aparato estatal será justificado pela busca de "igualdade econômica” e "justiça social” - seja lá o que isso possa significar.
Assim, a atuação do jornalista como transformador do mundo só pode está intrinsecamente associado à defesa de um estado socialista.


O que é a Mídia.      Por Olavo de Carvalho

Mídia, como o próprio nome diz, é o que está no meio, no centro, interconectando classes, grupos, regiões e famílias na visão simultânea de um conjunto de informações disponíveis uniformemente a todos. Ela é por excelência o “lugar comum” (locus communis, tópos koinós), a fonte das premissas geralmente aceitas numa comunidade humana como garantias de verossimilhança e razoabilidade, bases de toda argumentação e crença. Ela desfruta, assim, de uma autoridade mais ampla e avassaladora do que qualquer casta sacerdotal jamais dispôs no passado, em qualquer lugar do planeta.

A concentração das empresas em poucas mãos, aliada à progressiva padronização das mentes dos jornalistas por intermédio do ensino universitário que as forma, reduziu a mídia a instrumento de governo e força uniformizadora da alma popular, sem que ela nada perdesse do prestígio residual de locus communis adquirido em épocas de maior diversidade e franqueza.

Ora, só há um canal por onde o conhecimento do quadro geral pode chegar à população: a mídia. O desempenho normal e saudável dessa função pelos jornais depende não somente de que eles divulguem os fatos, mas de que os selecionem e lhes confiram destaque maior ou menor conforme a sua importância real naquele quadro comparativo, de modo que os focos de atenção popular se hierarquizem segundo a importância objetiva dos fatores.

Em toda sociedade há um determinado número de estudiosos que têm acesso a fontes diretas e não dependem da mídia popular para formar sua visão das coisas. Para a população em geral, no entanto, vigora uma espécie de movimento circular: a constância e o destaque com que os fatos são noticiados na mídia tornam-se o padrão de aferição para o julgamento dos fatos subseqüentes divulgados pela mesma mídia. Em suma: a mídia cria sua própria regra de credibilidade, não havendo, para o grosso da população, nenhum outro quadro de referência pelo qual essa credibilidade possa ser julgada.

Até os anos 50-60, cada órgão de mídia neste país, malgrado a multiplicidade de interesses a que devia atender, mantinha-se razoavelmente submisso à ordem objetiva dos fatores, por saber que exageros ou distorções muito visíveis seriam, no dia seguinte, desmascarados por seus concorrentes. Até certo ponto, a imagem geral da sociedade tal como aparecia nos jornais coincidia com o quadro quantitativo real: o que merecia destaque e cobertura continuada era aquilo que, na vida social, tinha alguma importância objetiva.

Quatro fatores contribuíram para libertar a mídia nacional desses escrúpulos de realismo.

O primeiro foi a solidariedade maior entre as empresas, forjada durante o regime militar para a defesa comum contra as imposições do governo. As denúncias mútuas de fraude e de mau jornalismo desapareceram quase que por completo, colocando cada empresa jornalística na posição confortável de poder mentir a salvo de represálias dos concorrentes. Na mesma medida, a disputa de mercado praticamente cessou, distribuindo-se os leitores mais ou menos equitativamente entre as maiores publicações.

O segundo foi a diversificação das atividades lucrativas das empresas jornalísticas, que passaram a depender cada vez menos da aprovação dos leitores. A prova máxima dessa transformação é que essas empresas se tornaram formidavelmente mais ricas e poderosas sem que a tiragem de seus jornais aumentasse no mais mínimo que fosse. Com a escolaridade crescente, o número de leitores potenciais subiu de ano para ano, mas os maiores jornais brasileiros não vendem, hoje em dia, mais exemplares do que nos anos 50. É um fenômeno único no jornalismo mundial.

Em terceiro lugar, a obrigatoriedade do diploma universitário promoveu a uniformização cultural e ideológica da classe jornalística, de modo que já não há diferenças substantivas entre os climas de opinião nas várias redações de jornais e revistas. Na homogeneidade geral, as exceções individuais tornam-se irrelevantes.

Por último, as influências intelectuais que vieram a dominar as faculdades de jornalismo, deprimindo a confiança nos velhos critérios de objetividade e enfatizando antes a função dos jornalistas como “agentes de transformação social”, acabaram transmutando maciçamente as redações em grupos militantes imbuídos de uma agenda político-cultural e dispostos a implementá-la por todos os meios. 

Quem pode impedir que empresas mutuamente solidárias, libertas até mesmo do temor ao público, tendo a seu serviço uma massa bem adestrada de “transformadores do mundo” e um conjunto de instrumentos de ação tão discretos quanto eficientes, mandem às favas todo senso objetivo das proporções e se empenhem em criar uma “segunda realidade”, uma nova ordem dos fatores, totalmente inventada, legitimando de antemão qualquer nova mentira que lhes ocorra distribuir amanhã ou depois?

Nessas condições, toda presunção de “objetividade jornalística”, personificada ou não nessa moderna versão do bobo-da-côrte que é o ombudsman, tornou-se hoje apenas um adorno publicitário sem qualquer eficácia real na prática das redações.



O que e como publicar.
"Leis são como salsichas; é melhor não saber como são feitas” - Otto Von Bismarck (1815-1898).  Muitos já propuseram acrescentar jornais a essa lista.

Atualmente não existe jornalismo competitivo no Brasil (nacional) e no mundo (internacional) - nos EEUU existe um pouco.  Existem apenas 5 grandes agências de notícias no mundo4que trocam informações, são controladas pelos mesmos grupos e então vendem fotos e notícias prontas para jornais e televisões do mundo inteiro.  As informações, as fotos e as opiniões são as mesmas em todos os jornais e programas de TV. Não existe concorrência ou jornalismo investigativo (talvez a única excessão no Brasil seja a revista Veja).  Existe apenas controle da opinião pública. 
A grande mídia, em massa, esquivou-se à obrigação elementar de investigar e informar, preferindo um jogo-de-cena destinado a inibir, mediante a ameaça velada da humilhação e do ridículo, todas as perguntas politicamente indesejadas.
Acima de tudo,”os jornalistas sempre dão um grande destaque às declarações oficiais do governo ou da endeusada ONU, mesmo quando elas são obviamente falsas ou enganosas.

A linha editorial dos jornais são as escolhas e as formas com que são veiculadas as notícias. A verdadeira intenção de um jornal está na sua maneira de selecionar e ordenar as notícias, e não no que ele afirma nos editoriais.  É fundamental entender o contexto em que a notícia é divulgada. Num jornal o teor das notícias tomadas individualmente interessa menos do que sua localização na página, ao lado de outras notícias cujo efeito de conjunto imprime um novo sentido a cada uma delas.  
O que é veiculado não são informações, fatos, mas formas de levar os leitores a terem a sensação de estarem tendo ideias.  Os editoriais são muitas vezes contrário para transmitir a ideia de diversidade, mas o leitor “esperto" perceberá a tentativa forçada de diversidade e concordará com as notícias e análises distribuídas pelo jornal que ele mesmo usará sua perspicácia para juntar os pontos e dar um sentido a tudo que apreendeu com os jornais, telejornais, novelas e depoimentos de artistas e especialistas (sempre é possível encontrar um especialista com a opinião correta).
Frases feitas são os termos com que a Globo, a Folha e a USP adestram a linguagem, portanto, o pensamento dos indivíduos para se expressarem.  A preguiça de ler se alia à intenção de passar grandes ideias e suas consequências apenas com frases feitas, clichês e palavras de ordem como “justiça social”, lutar contra “desigualdades" sem nunca dizer afinal o que querem dizer com isso.  A mídia tem uma ideia muito clara do nível de argumentação que não podem ultrapassar para preservar a ordem estabelecida dos clichês.

Você vê as coisas no mundo real de uma maneira, mas estas coisas costumam ser representadas e apresentadas na mídia, na cultura e nas escolas de outra maneira. Você acaba vendo o que queriam que você visse. Mesmo que tentasse dizer não encontraria a linguagem adequada para se expressar.  Para tentar ser normal a personalidade fraca se apaga. Usa frases sem significado real, não se referem a nada. O mundo sem sentido, incompreensível.
Os leitores, sem formação teórica e obrigados a terem opinião formada sobre tudo encontram alívio e proteção no sentimento de estar em dia com a opinião da maioria - que tal lhes parece.
O jornalismo e o marketing passam de servidor da cultura para se tornar formador de cultura.

A fé na palavra escrita e na televisão elevou a adoração aos jornalistas e artistas.
A mídia cativa as massas não pelo intelecto, mas pelas emoções mediante alegações, citações ardilosas, ênfase em diferenças irrelevantes, criam antagonismos onde antes não havia. Dramatizam uma contenda para depois vender notícias. Mentiras, falácias, intrigas são o alimento do jornalismo.
Assessor de imprensa e relações públicas têm como principal objetivo censurar notícias; o segundo, fazer publicidade. E, ainda, enviar as notícias certas para os meios certos.
Uma das principais ocupações da mídia é suprimir documentos e testemunhos, encobrindo-os sob camadas e camadas de opiniões bem-pensantes, jogos-de-cena, slogans e apelos irracionais ao sentimento das massas. 



Para vender mais… 

A catástrofe vende mais e propaganda de governo rende mais anúncios do governo que é, disparado, o maior cliente publicitário dos meios de comunicação - além  de financiador camarada via BNDES, aprovador de leis favoráveis e regulamentações que afastam concorrentes.

Se em vez de existirem programas dedicados a vasculhar todas as delegacias do Brasil em busca dos “melhores” crimes e atrocidades do dia, existissem programas dedicados a vasculhar os consultórios odontológicos em busca dos mais escabrosos casos dentários do dia, nós teríamos muito mais medo de uma cárie, compraríamos mais escovas de dente, pasta dental, faríamos seguro odontológico e conversaríamos sobre dentes todos os dias. (Ex.: A cidade de São Paulo é a capital mais segura do Brasil, mais até que Taubaté e o estado de SP é o mais seguro do Brasil, em números relativos de assassinatos, mas não é essa a impressão que paulistas e brasileiros tem).

Repórteres de televisão e dos jornais diários deliram de felicidade no momento que ficam sabendo de uma tragédia: centenas de “notícias” de todos os ângulos, a tomada aérea, o choro da mãe, os políticos, as declarações dos especialistas, a vida de bombeiro, no hospital, os donativos, criatividade para levar todas as informações.
E todo o dia seguinte a continuação do enredo com novos capítulos, reviravoltas, dramas para manter a audiência. Programas especiais, furos jornalísticos...

Não existem reportagens do fato, mas teatrinhos, no supermercado, na casa da família… relatos de casos de violência em São Paulo e no Rio com direito a personagens em negativo e voz distorcida reforçam o clima de medo - o jornalismo-ficção.

Jornalistas especialistas em política, em economia, em futebol são colegas e, por vezes, amigos íntimos de seus entrevistados, são parceiros interdependentes.  O ideal seria os jornalistas esportivos entrevistarem políticos e vice-versa.

Jornalismo passou a ser show business, propaganda, engenharia comportamental e assim atrair leitores e telespectadores que devem acompanhar a novela dos políticos, burocratas e os temas apocalípticos da semana - W.Bonner chama este cidadão-padrão de hommer que nada diferem do Hommer Simpson.

A despersonalização do jornalismo é útil aos donos das empresas de comunicação e também aos jornalistas - quase inevitavelmente socialistas.  Os primeiros conseguem assim definir melhor o "perfil do produto", tornando o jornal uma coisa fixa e repetível facilitando a compreensão das massas; os segundos conseguem dar às opiniões do seu grupo um ar de impessoalidade que as faz passar por convicções gerais da sociedade. 

Crianças de dois anos de idade gostam de assistir ao mesmo desenho inúmeras vezes. Isto ajuda a compreender o tema tratado. Em seguida, ela começa a sentir imenso prazer por saber o desenrolar da história, o que virá a seguir. A sensação é de poder, a criança se apropria do desenho, é como se ela mesma estivesse fazendo a história que se desenrola como o planejado.  Esta mesma situação se repetirá por milhares de vezes no adulto infantilizado nos programa humorísticos tipo “A Praça é Nossa”, “Zorra Total”, telejornais e nos jornais impressos.

Nas reportagens sazonais que se repetem indubitavelmente por todo o ano: “em Sidney já é ano novo…”, “em Time Square pessoas do mundo inteiro aguardam a meia-noite inclusive este casal de brasileiros…”, “em Salvador já é Carnaval…", “a festa não tem hora para acabar…", “em Olinda os foliões não param…", “os cuidados com o ar condicionado…”, “pesquisas concluíram que o café faz bem”, “nesta Páscoa as vendas de chocolate deve subir, um bom momento para vender ovos caseiros como está fazendo a Dona Marilda na própria casa…”, “o trânsito…”, “a bolsa teve alta de 0,84% e os analistas acreditam que seja devido…”, “aqui no RS geou esta madrugada, foi a noite mais fria do ano”... “pesquisas concluiram que o café faz mal…”, “hoje é dia 24 de dezembro e sempre tem os que deixam tudo para a última hora, ei você? comprando o presentinho? É, não pode faltar, rsrs”, “a epidemia do ano que varrerá o mundo se a ONU não fizer alguma coisa é a Dengue, a gripe suína, a gripe do frango, o Ebola…”, “o terrorismo…”, “o esfriamento global (nos anos 80)…”, “o buraco na camada de ozônio…”, "o aquecimento “global (anos 90)…”, “asteróides devem se chocar com a Terra…:, etc., etc.  O importante é manter o estresse, a opinião pública (o tema comum), a dependência da mídia para termos "informações preciosas””e mais importante: a necessidade do governo e da ONU fazer alguma coisa - não fazem nada, as coisas passam e novos desastres apocalípticos são profetizados.
Jornalistas se preocupam com as flutuações de curto prazo da economia porque variam mais, por isso trazem novidades, assustam mais e vendem mais. Mas o nível de vida das pessoas não dependem destas oscilações; depende da capacidade de produção da economia.

Esta contínua disseminação de notícias produz um provincianismo temporal; as pessoas ficam presas ao presente e perdem a noção de cultura universal, de humanidade e da verdadeira espiritualidade.  A cultura de massa faz parte deste processo de coisificação dos seres-humanos.

A conversão de temas especializados para a compreensão do jornalista se faz de maneira estereotipada e falsa, mediante a adoção de cacoetes verbais cuja repetição contínua e cuja aparente simplicidade produzem no hommer uma ilusão de compreensão.

Nos artigos publicados sobre preconceitos, política, economia, clima, festas populares... nada pode fugir aos clichês, à sabedoria popular.
Uma reportagem, um artigo, uma notícia melhor explicada ou que fuja da sabedoria popular não é compreendida pelo expectador ou leitor que procurarão outro lugar para ver, ouvir ou ler o que já sabe e se sentir dominando o mundo em que vive - a agradável sensação de que o governo e a ONU cuidam da gente.
A idiotização do cidadão é investimento garantido para os anunciantes e para o governo socialista.

"A bem disciplinada uniformidade desse comportamento não pode ser explicada por nenhuma convergência acidental de preconceitos. Sem nenhuma exceção visível, tanto as empresas quanto os repórteres, redatores e editores, definitivamente, tomaram posição, e mostraram colocar os interesses de suas facções políticas prediletas acima do dever jornalístico de investigar, de informar e, sobretudo, de ouvir os dois lados. Vozes divergentes, pouquíssimas e débeis, não puderam ser caladas de todo, mas, manifestando-se exclusivamente nas seções de opinião ou em blogs, acabaram por tornar-se inaudíveis sob a monstruosa orquestração de desconversas, piadinhas cínicas e rotulações pejorativas nas páginas noticiosas.”



Então, como ter acesso à informações confiáveis…

O mais importante é não ver televisão, nem revistas de fofocas, celebridades, jornais, revistas e sites que sobrevivem das tragédias e análises simplistas à procura de público e publicidade.  Evitar mídias financiadas principalmente pelo governo.

O relativismo impede o discernimento.  Por isso é fundamental ter princípios e valores. Se  você acredita que existe Verdade e mentira, Certo e errado, Bem e mal; e ainda, que todas as pessoas são iguais, na defesa da vida humana, na liberdade e na propriedade privada procure livros, autores, blogs de especialistas que concordem com seus valores.  Se seus valores são coletivistas, que o certo é o que a maioria acredita, que as pessoas devem ser dependentes de um estado rico e intervencionista - em outras palavras, que existem tantos direitos conforme sejam os desejos humanos - manipulando e planejando a vida de seus cidadãos não terá dificuldades em encontrar dezenas de jornais e blogueiros financiados pelo governo além de artistas engajados por “um mundo melhor”.

Insisto, não veja televisão (bilhões de coisas acontecem a cada minuto no mundo e não tem a menor necessidade de sabermos; mesmo que fatos importantes ocorram eles não poderão ser reportados e compreendidos em poucos segundos ou minutos), jornais (notícias importantíssimas e sensacionais têm que ser criadas para atrair leitores, expectadores e assim publicidade e $).  Leia blogs (são baratos, assim não precisa fazer escândalo nem média para atrair leitores, vc confia no blogueiro e a sua reputação e conhecimento sobre o assunto é o seu maior valor), alguns sites especializados, uma revista semanal da sua preferência (a semana é resumida e melhor analisada) e livros, muitos livros.

Com a internet cada um pode ser o seu próprio editor e jornalista. O conhecimento ou a informação vai de um a um, ou de muitos a muitos - ativos. Inteligência e colaboração em rede.  Os interesses da menor minoria de todas - o indivíduo - são atendidos; há nichos para todos e concorrência.  Todos podem expressar sua paixão de pensar e de falar/escrever para quem quiser ouvir/ler.

O dever da escola é ensinar português (literatura, gramática, lógica e retórica) para que a criança e o adolescente tenham capacidade de lidar adequadamente com a linguagem, nossa relação mente-realidade & ensinar matemática para que tenham a capacidade de lidar com a linguagem da natureza.  Com estas capacidades bem desenvolvidas o conhecimento e a interação com o mundo dos homens e da natureza será bem mais fácil e surpreendentemente inteligente.



1.  http://www.olavodecarvalho.org/semana/091007dc.html

2.  Olavo de Carvalho é filósofo, professor e jornalista.


4.  No início do sec. XX existiam cerca de 500 grandes grupos de comunicação nos EEUU. Após a 2a GM, 50; no início do sec. XXI, 6.
Agência q vendem notícias para o mundo: BBC, Associated Express, EFE, France Press e Reuters; todas pertencentes aos conglomerados que controlam os grandes grupos de mídia e os 4 grandes de publicidade do mundo.  Todos são dirigidos por membros do Clube Bilderberg (procure saber o que é isso).  Este fato reflete-se na homogeneização das escolhas das notícias e mesmo em seu enfoque.





Anexo 1.

Meus comentários sobre o livro Ética na Comunicação, de Clóvis de Barros Filho.

  •  A tese do “agenda setting: A mídia pela seleção, disposição e incidência determina os temas sobre os quais o público falará e discutirá permitindo a interação social. O menu temático permite ao individuo dominar uma realidade social simplificada.
  •  Oferecem-se as palavras a serem utilizadas. As opiniões dominantes e dominadas sugerem o ônus social e o medo de isolamento de sua tomada de posição. Surge a espiral do silêncio (menos freqüente nas culturas individualistas como nos EEUU) dos minoritários incrementando a opinião dominante. Nos dizem o que pensar e sobre o que pensar (aumento da criminalidade, epidemias, ataques de tubarões...). Teme-se mais o isolamento que o erro.
  •  A disposição para se expor depende da maior familiaridade com o assunto.
  •  Opinião pública não existe. O simples fato de existir perguntas para uma pesquisa induz um tema público e pressupõe que todos tenham uma opinião formada. A opinião dominante (pública) pode ser a causa da opinião individual.
  •  Questionado o individuo dá sua resposta politicamente correta, mas se perguntado qual é a opinião dominante fornece sua própria opinião. Acredita q a mídia não o afeta, mas afeta os outros.

Outro valor essencial e propício a este tipo de associação no mundo moderno são as opiniões e estas podem ser facilmente associadas a direitos. Ora, as opiniões são quase obrigatórias na sociedade democrática moderna e gozam, por assim dizer, de uma posição de verdadeiras virtudes. O indivíduo que não tem uma opinião formada sobre cada um dos temas presentes no debate público é um despolitizado e, consequentemente, não é cidadão (por isso a necessidade de clichês e frases feitas). Ao menos é assim para as classes letradas, de onde brota a chamada "Opinião Pública".

O uso da teoria do agendamento como técnica de formação da opinião pública tem sido percebido não só na prática jornalística, orientada pelos donos da mídia, mas por pesquisas acadêmicas que buscam influenciar o processo pelo agendamento visando admitidamente a modificação ou ampliação de debates que gerem necessidades de mudança socialAntes, a opinião só era associada a desejos subjetivos em caso de mal uso, de imoralidade ou deficiência de caráter. Aos poucos, porém, o subjetivo foi sendo tratado como uma condição inevitável na formação da opinião e, mais tarde, desejável. Mas como essa associação se transforma em automatismo na mente contemporânea? A resposta está no controle do fluxo de informações e, consequentemente, das emoções humanas por meio da contrariedade. 
Expliquemos:  Um dos pesquisadores das opiniões da massa, o francês e mentor globalista (governo global é tema relacionadíssimo à agenda setting) Gabriel Tarde, dizia que a opinião só existe quando há contrariedadeIsso quer dizer que não há opinião sobre temas que não são motivo de oposição (e isso é fundamento de técnicas de lavagem cerebral usadas ostensivamente pela ONU através da mídia) o que Festinger chama de “relações irrelevantes”. A teoria do Agenda-Setting – abordada como técnica – também ajuda a explicar este fenômeno quando afirma que uma qualidade atribuída a um elemento ou tema só pode existir quando o assunto se torna debatível, ou seja, é elevado à pauta pública, tornado relevante. Bernard Cohen disse que a mídia não tem grande capacidade de definir como as pessoas pensam, mas pode com certeza influenciar o que vão pensar.O que Cohen não disse é que, depois de definir “o que” pensar, fica fácil atribuir-lhe qualidades desejadas.




Anexo 2.

Como fazer algo que não era problema virar problema:

Primeiro: O homossexualismo se tornou assunto público quando das campanhas contra a pederastia, nos EUA, nas décadas de 1940, que alertavam para o perigo destes “elementos desordenados” da sociedade. 
A contrariedade é condição à existência de opinião. Observando a história desses movimentos e das teorias que dominam o campo da comunicação, concluímos ser bem conhecido por engenheiros sociais o fato de que quando se diz não à pedofilia, o “sim” surge como possibilidade lógica e ganha os campos da imaginação. Se há opiniões contrárias à pedofilia, por que não haver as favoráveis? O “legalize já”, jamais teria existido sem as décadas de “diga não às drogas”. A normalização de uma prática ou fato é essencial para a sua institucionalização assim como o casamento que, historicamente existente e praticado há séculos, acabou tendo como resultado a sua regulamentação civil na sociedade. A pauta da união civil gay é uma tentativa de imitar essa condição, a condição de prática existente a ser garantida civilmente.
Do mesmo modo, uma das principais justificativas para a legalização do aborto são os números de abortos. Então inflaciona-se, alardeia-se. Celebridades assumem a homossexualidade para simular à opinião pública de que se trata de uma realidade gritante que precisa ser reconhecida, quando na verdade não é mais do que uma fantasia de uma minoria desregrada e imoral que tenta subjulgar a maioria e obrigá-la, por pressão de leis, a abraçar o seu modo de vida, o que fatalmente ocorrerá e resultará num reforço de suas reivindicações, além da justificação às suas perturbadas consciências. Entortar o mundo parece ser a melhor maneira de se parecer direito.

SegundoPara fugir do arquétipo criminoso, intelectuais trabalharam para transformar o homossexualismo em doença diagnosticável e, portanto, livrá-los da condenação pública. 

Terceiro: Uma vez chamados de doentes, coube aos intelectuais relativizarem a loucura e a doença, elevando aspectos doentios da própria sociedade. Alfred Kinsey ficou famoso por seus relatórios que traziam dados (hoje sabidamente falsos) sobre a imoralidade sexual na sociedade americana. Kinsey é um dos pioneiros da campanha pelos direitos gays nos EUA e ainda hoje é tido como mestre inspirador do movimento internacional, embora tenha sido condenado por crimes de pedofilia. Formam-se associações de pedófilos no mundo todo a exigir direitos sexuais de crianças.
A contrariedade é condição à existência de opinião. Observando a história desses movimentos e das teorias que dominam o campo da comunicação, concluímos ser bem conhecido por engenheiros sociais o fato de que quando se diz não à pedofilia, o “sim” surge como possibilidade lógica e ganha os campos da imaginação. Se há opiniões contrárias à pedofilia, por que não haver as favoráveis? O “legalize já”, jamais teria existido sem as décadas de “diga não às drogas”. A normalização de uma prática ou fato é essencial para a sua institucionalização assim como o casamento que, historicamente existente e praticado há séculos, acabou tendo como resultado a sua regulamentação civil na sociedade. A pauta da união civil gay é uma tentativa de imitar essa condição, a condição de prática existente a ser garantida civilmente.

Quarto: O homossexual tornaria-se então uma vítima da sociedade preconceituosa e hoje já ganha ares de ilha de sanidade em meio do oceano de perversões sociais que o oprimem. 

Quinto: Com a luta pela “união homoafetiva”, o que já foi doença transfigura-se agora em direito civil ao ponto de haverem leis que criminalizem a mera opinião contrária.

pedofilia não poderia trilhar outro caminho. Entrou em debate público como um problema, uma chaga social a ser resolvida. A criança era a grande vítima do abuso. Iniciaram-se campanhas contra a pedofilia, instigando o povo a denunciar. Aumentando denúncias, obviamente aumenta-se os casos conhecidos e a sociedade habitua-se com o crime. Hoje há quem defenda que a pedofilia é uma doença e o processo avança à medida que formam-se associações de pedófilos no mundo todo a exigir direitos sexuais de crianças. Leis que criminalizem a opinião contrária à pedofilia não estão fora de cogitação, como já disse o filósofo Olavo de Carvalho.

Assim, uniões civis gays, pedofilia, drogas, aborto e, mais ainda, a poligamia e o que mais a imaginação mandar, serão facilmente institucionalizados enquanto os direitos e opiniões estiverem balizados pelos desejos. Porque os desejos existem no campo da imaginação e, sem moral, não há limites para o que se pode imaginar e desejar. Viveremos para ver o surgimento de instituições que garantam direitos a canibais, comedores de fezes, lunáticos de todo o tipo?
Mas quanto pior for o caos sexual e moral a que a sociedade seja submetida, mais imoral será a reação, a solução final desejada pelos verdadeiros financiadores das perversões sexuais que virão, poderosos e triunfantes, deitar sobre o povo a imoralidade da solução totalitária e controladora do governo mundial ao qual as grandes massas clamarão, com suas opiniões devidamente modeladas conforme o gosto dos gestores dos fluxos de informação.
(Cristian Derosa é jornalista)


15 comentários:

  1. Meu filho Caio, com 6 anos de idade, está aprendendo com a professora da escola que é muito importante assistir televisão e ler os grandes jornais para se informar. Como ele disse que na casa dele ninguém assiste tv para se informar nem lê jornais, a professora disse para ele discutir isso com os pais dele.
    Bem, com ele eu já discuti o tema, agora é a vez de discutir com os professores e diretores da escola.

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  2. http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/comunismo-2/globonews-traz-peca-publicitaria-disfarcada-de-documentario-sobre-cuba/

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  3. New journalism é a nova (já tem 50 anos!) forma de jornalismo ENSINADA nas faculdades de jornalismo onde o jornalista mistura fatos com ficção usando sua imaginação para alcançar uma "verdade maior que os fatos".

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Novo_jornalismo

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  4. Mais um jornalista brasileiro pago, secretamente, pela KGB para defender o comunismo com roupagem humanista.

    http://globotv.globo.com/canal-brasil/espelho/v/ancelmo-gois-fala-de-sua-experiencia-na-russia/1999558/

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  5. "Depois de saber que o PSOL dá apoio ao Nicolás Maduro, talvez você queira saber que, segundo o Congresso em Foco, ele é o partido preferido dos jornalistas brasileiros que cobrem o Congresso Nacional. Depois do PSOL, vêm o PDT, o PSB, o PCdoB (que apoia a ditadura norte-coreana) e o PT. TODOS DE ESQUERDA E EXTREMA-ESQUERDA.

    Percebem o porquê da facilidade que o PT teve de colocar a imprensa nacional no bolso? Afora alguns indivíduos isolados, a imprensa nacional tende naturalmente à extrema-esquerda. E isso não é nada surpreendente, uma vez que seus profissionais foram formados em universidades brasileiras, com professores-militantes de esquerda e extrema-esquerda. É claro que há muitos jornalistas comprados, mas a maior parte deles mente em favor da esquerda por puro senso de missão ideológica. Muitos são esquerdistas sem sequer saber disso, pois nunca foram expostos a pensamentos alternativos, e portanto a esquerda é o ar que respiram.

    Uma vez compreendido isso, não há qualquer razão para continuar dando crédito para a grande imprensa no Brasil. Ela serve, no máximo, como na Alemanha de Karl Kraus, como testemunho de nossa degeneração cultural nas últimas três ou quatro décadas." Flavio Gordon

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  6. Jornalistas da GLOBO, FOLHA e da grande mídia que FAZEM as notícias do governo tiram selfie com a presidanta dilma.
    http://rodrigoconstantino.com/artigos/a-subserviencia-da-imprensa-chapa-branca-em-uma-imagem/

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  7. "A formação dos jornalistas embasa os fatos. O perfil dos professores, as bibliografias recomendadas, o viés das disciplinas, a abordagem dos temas e os engajamentos dos centros acadêmicos não deixam dúvidas de que todo jornalista é formado, sobre tudo, para ser um militante socialista.

    Sendo assim, por qual razão acusam a imprensa de ser de direita? Porque o socialismo acredita que a imprensa deve ser um órgão de publicidade do governo. Não admite críticas. Basta um jornal criticar a política econômica para ser taxado de derrotista. Basta um jornal denunciar um caso de corrupção para ser taxado de golpista. Basta ter um ou outro colunista conservador para um jornal ser taxado de fascista."

    http://www.institutoliberal.org.br/blog/dilma-e-o-desservico-da-imprensa-internacional/

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  8. http://veja.abril.com.br/blog/a-origem-dos-bytes/o-facebook-manipula-as-noticias-exibidas-na-rede-social-alegam-ex-funcionarios/

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  9. http://spotniks.com/6-vezes-em-que-nossos-jornalistas-nao-se-escandalizaram-com-manifestacoes-pro-ditadura/

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  10. Esses “jornalistas” foram programados para ser agentes da revolução e assim o fazem.

    Alguns não percebem que um governo forte e centralizado é o grande motivo de existirem Mensalões, Petrolões e afins, crimes esses que a imprensa adora expor.

    É como dar uma arma na mão do pior bandido e depois acusá-lo de matar alguém.

    Sem nem entrar no mérito daqueles que sabem muito bem o que estão fazendo e escrevem a soldo da máquina esquerdista, que permanece firme e forte depois da queda da inePTa. O fundo partidário e o fundo sindical ainda tem recursos infinitos para manter a quadrilha formada pelos ditos “blogs e portais progressistas”.

    A imprensa brasileira é o grande câncer do Brasil e qualquer mudança do país passa pela substituição dos bandidos e palhaços que a formam por verdadeiros jornalistas, que hoje talvez preencham os dedos de uma ou duas mãos.

    Não há como discordar: essa nossa imprensa é o câncer do país, está repleta de “jornalistas” deformados pelas faculdades de jornalismo, dominadas pelos filhotes de Gramsci. São ignorantes, preguiçosos, seduzidos por ideologias ultrapassadas, e preferem fazer torcida e propaganda partidária em vez de análise séria e isenta. Já deu!
    http://rodrigoconstantino.com/artigos/imprensa-progressista-o-cancer-do-brasil/

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  11. Trump X Midia
    http://sensoincomum.org/2017/02/22/guerra-midia-contra-voce/?utm_content=buffer6fe37&utm_medium=social&utm_source=facebook.com&utm_campaign=buffer

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  12. Não existe mídia imparcial.
    "Se você caiu de paraquedas por aqui, sem problema, eu explico. Essa publicação que você está lendo adota assumidamente uma linha editorial liberal. Cada análise produzida aqui parte do pressuposto de que o país construiu, ao longo de sua história, instituições extrativistas que alimentam toneladas de burocracia, uma legislação tributária incompreensível, insegurança jurídica, pouca receptividade à propriedade privada e uma participação inexplicável do Estado na economia – responsável direto pela criação de uma cultura predominantemente clientelista e patrimonialista, pela construção de uma horda de parasitas econômicos, de oligopólios, lobistas e metacapitalistas, e pela transferência histórica de renda dos mais pobres para os mais ricos, catalisador da desigualdade.

    Esta publicação também acredita que esse arranjo institucional colaborou ao longo dos anos para criar um ambiente econômico de pouca competitividade, baixa produtividade e tímido crescimento.

    Outras publicações, você certamente deve reconhecer, adotam posições diferentes, algumas com visões de mundo completamente antagônicas à nossa. E esse é o grande ponto: não há nada de errado com isso. Motivações ideológicas fazem parte da pluralidade de imprensa e conectam diferentes veículos ao redor do mundo: ora mais à esquerda (como o The Guardian e o The Huffington Post), ora mais à direita (como o Le Figaro e a Fox News), ora mais liberal (como a The Economist e a Reason Magazine). É do jogo.

    Claro, tudo isso não apaga o fato de que há uma série de veículos, da grande imprensa aos ditos independentes, compromissados exclusivamente em defender os interesses de governos, partidos e grandes empresas, como folhetins corporativos – muitas vezes de forma criminosa. E essa é outra história. Essas relações não apenas prostituem a isenção na apuração das suas matérias e artigos de opinião, como devem ser questionadas pelo público. Independentemente de suas visões ideológicas.

    Mesmo aos isentos, no entanto, aos compromissados com a boa prática jornalística, não existe neutralidade. Existem veículos transparentes com seus leitores em relação às suas preferências políticas e os que fingem uma imparcialidade mandrake. E a análise a respeito de cada um deles deve ser realizada mediante os fatos e os argumentos apresentados em seus conteúdos.

    Toda vez que você torce o nariz para uma publicação apenas por ela estar alinhada a uma visão de mundo diferente da sua e deixa de argumentar contra as razões apresentadas em suas matérias, apontando suas falhas conceituais, você perde por w.o., abre mão do jogo, reforça o outro lado." Spotniks

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  13. "O jornalismo hoje não é outra coisa senão um instrumento de engenharia social a serviço dos poderosos em sua cruzada contra tudo o que é caro ao ocidental médio: seu Deus, sua religião, sua cultura, seus costumes, sua família, sua pátria e todo o resto. Os jornalistas de hoje não se contentam em reportar os fatos, eles querem transformar o mundo. [...]
    Não à toa afirmar que as opiniões de alguém estão alinhadas ao “senso comum” se tornou uma ofensa. Para a mídia, os valores de noventa e tantos por cento da população não servem e devem ser demolidos (ou desconstruídos) para dar lugar ao seu oposto. Os jornalistas engajados, que se acreditam ungidos para a mais nobre das missões, não descansarão enquanto você não enxergar no aborto uma expressão singular do amor à vida; enquanto você não considerar as relações entre pessoas do mesmo sexo mais nobres do que o matrimônio tradicional; enquanto você não entender como normal a sexualização precoce de seus filhos; enquanto você não perceber como banal o adultério e o divórcio; enquanto você não sentir mais pena de um bandido do que de sua vítima; enquanto você não for capaz de desprezar sua cultura e sua religião e de louvar todas as demais; e assim por diante… " Flavio Morgenstern

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  14. http://jornalivre.com/2017/06/05/fake-news-cnn-e-desmascarada-encenando-falsa-manifestacao-de-muculmanos-contra-o-isis/

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  15. A DITADURA do Oligopólio da informação digital

    http://www.gazetadopovo.com.br/rodrigo-constantino/artigos/google-apaga-brancos-da-historia/

    http://www.gazetadopovo.com.br/blogs/alexandre-borges/2017/08/11/precisamos-falar-sobre-o-google/

    http://www.implicante.org/marlosapyus/artigos/a-liberdade-de-expressao-e-um-direito-humano-e-precisa-ser-defendida-no-publico-e-no-privado/?utm_content=buffer5e62d&utm_medium=social&utm_source=facebook.com&utm_campaign=buffer

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