Sejam bem-vindos!

Amigos,
Duas vezes por mês deixarei um pequeno artigo sobre coisas que a tradição, a sabedoria popular, a imprensa, as frases prontas e os clichês nos fizeram acreditar!
Os textos anteriores ficarão em três pastas: "Vamos aos Fatos", "Deixe o Cara" e "Atualidades". Sugiro ler os artigos a partir do primeiro; e à noite tem mais clima!
A intenção é lançar o tema para discussão. E a discussão pode ficar bastante interessante. A vantagem é que daí, pessoalmente não precisaremos falar nada sério. Espero que gostem, comentem sobre o tema, curtam, acrescentem, discordem, expliquem melhor, coloquem reflexões, frases... e indiquem aos amigos para que façamos um grupo aberto pensante.
PENSAR MAIS, ACREDITAR MENOS!
Divirtam-se, Carlos Nigro

domingo, 23 de outubro de 2016

Direitos e Deveres do Cidadão - lição da escola

O estado, os governos, amigos, conhecidos e pessoas que nem conheço se preocupam muito com a educação do meu filho Caio.   Eles dizem que “EDUCAÇÃO É FUNDAMENTAL”. Tão fundamental que eles me obrigam a deixar que eles eduquem o Caio para mim.  Se recusar serei preso. Se me opor à prisão serei morto.  Eles gostam muito do Caio.  E, futuramente, do filho do Caio.

Com 7 anos de idade, no segundo ano do ensino fundamental, o Caio aprendeu que não existe família ou, mais precisamente, que família é o que cada um quiser que seja família.

Após destruir o conceito de família para, obviamente, destruir a família, é tarefa da escola apresentar ao Caio sua nova família, sua verdadeira e oficial família - O ESTADO, seus políticos (temer, dilma, lula, fhc, collor, sarney, figueiredo…), burocratas, funcionários e assistentes sociais. 


Está na hora do Caio aprender seus direitos e seus deveres de cidadão - cai na prova desta semana.


Então o Caio aprendeu que seus pais são responsáveis por ele; MAS para PROTEGÊ-LO (de quem? de mim e da mãe dele, é claro - os responsáveis) existem os "direitos da criança e do adolescente”, existe o estado para protegê-lo de mim e da Josiane. A mãe te deu umas palmadas? Não se preocupe!  Denuncie à delegacia mais próxima que processaremos sua mãe e seu pai e, se derem novas palmadas, colocaremos seus pais na cadeia, confiscaremos seus bens e cuidaremos de você.

E, então, o Caio aprendeu que, com apenas 16 anos, terá direitos e deveres para exercer sua cidadania.  Resumidamente você tem DIREITO a tudo: saúde, educação, casa, comida, diversão, ser amparado na velhice…  Quem tem o DEVER de te dar tudo isso? Ora, nós do governo!
Em troca você deve apenas obediência total a nós - o estado.   Deve obedecer as leis que inventamos como sendo A Verdade, O Bem e O Certo; deve pagar os impostos que nós aleatoriamente criamos (propriedade privada? esqueça!); deve nos defender com a própria vida; deve eleger seus donos, digo políticos de acordo com os privilégios que eles prometerão para você e sua categoria; tudo para o progresso do país, do coletivo, não para o seu progresso pessoal.

Ano que vem, com 9 anos de idade, a escola vai ensinar para o Caio que ele não é menino como sempre imaginou (1), mas que ele pode ser várias coisas que quiser: menina, uma foca ou uma baleia macho; que não existe certo ou errado, que inclusive na gramática não existe certo ou errado (2), que tudo que ele quiser ele pode ser, basta fechar os olhos e acreditar!

Na adolescência aprenderá que os jovens podem “MUDAR O MUNDO”!  Basta eleger e defender ideologias totalitárias que assumindo o poder total (só assim para mudar tudo) tirarão o dinheiro dos ricos e darão para os pobres (propriedade privada? você tá nessa ainda?), que aqueles que forem contra são maus (liberdade de expressão? mas como se estão contra nós?), que tudo é possível se basta termos todo o poder para mandar e controlar todas as pessoas.


O Caio já sabe que tudo isso que ele aprende e aprenderá na escola serve apenas para imbecilizá-lo, para se tornar um escravo do estado e defensor de regimes políticos totalitários.

Ele já sabe que os VERDADEIROS DIREITOS humanos são os direitos NATURAIS; são aqueles direitos dados por Deus por sermos humanos - o direito à VIDA, à LIBERDADE e à PROPRIEDADE PRIVADA; que todos os direitos INVENTADOS pelo estado nada mais são que DEVERES impostos para todas as pessoas sob pena de perder as suas propriedades (dinheiro), sua liberdade (cadeia) e mesmo a vida se resistir à prisão.  Que, enfim, esses direitos humanos servem apenas como fantasia para  entregarmos nossos corpos, mentes e almas para o estado. 

O Caio sabe também que a professora, a diretora, o dono da escola, o secretário da educação, o ministro da educação, não sabem o que fazem - espero -, porquê fazem e para quem fazem isso.  Seguem apenas as orientações da Unesco, da ONU, que divulgam suas recomendações a partir de relatórios e estudos de especialistas financiados por sociedades discretas - não secretas - compostas pela elite econômica, intelectual e política mundial.
Tal doutrinação ideológica não deixa de ser satisfatória para todos, desde a inocente professora até para o estado nacional rico, intervencionista, totalitário.

A saída? Simples. Explodir o MEQUI e extinguir a ONU.
Outra sugestão?  Falar a verdade para os alunos:  “nós do colégio Objetivo, como todas as escolas do país, somos OBRIGADOS pelo Mequi a ensinar ideologia e idolatria estatal, socialismo, coletivismo, satanismo, que inclusive cairá no ENEM como "a resposta certa".  Recomendamos a vocês decorarem essa porcaria pra passar na prova e depois esqueçam essa m34d@.  Não tentem viver às custas dos outros, não escravizem ninguém, honrem pai e mãe, são as pessoas que mais te amam, mais até que o Michel Temer, ajudem as pessoas necessitadas para que elas consigam superar os obstáculos e, acima de tudo, lutem contra o estado totalitário que se assume como a nova família, a nova religião, o novo deus.

Anexos:



11 comentários:

  1. http://rodrigoconstantino.com/artigos/forum-mundial-de-direitos-humanos-so-gente-boa/

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  2. http://rodrigoconstantino.com/artigos/a-estranha-seletividade-das-ongs-dos-direitos-humanos/

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  3. http://rodrigoconstantino.com/artigos/mais-de-8-mil-prisoes-arbitrarias-em-cuba-so-neste-ano-onde-esta-a-turma-dos-direitos-humanos/

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  4. http://veja.abril.com.br/brasil/vice-dos-direitos-humanos-admite-que-recebia-mesada-do-pcc/

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  5. A lista é longa e a justificativa para a supremacia dos "direitos" de segunda geração é sempre a mesma: preocupação social.
    "Social" é a poderosa palavra que garante um passe-livre para qualquer causa política, alçando-a imediatamente à classe dos direitos humanos. Adicione o advérbio "socialmente" a uma frase, e qualquer expressão se torna mais "palatável":
    "O transporte coletivo é necessário" se transforma em "O transporte coletivo é socialmente necessário". E pronto, lá se vão as verbas.
    Palavras sem significado sempre foram a base dos discursos dos demagogos.
    Não é novidade que o socialismo seja a regra filosófica dos acadêmicos de direito no Brasil. Seja na corrente marxista, no ecoambientalismo, no latinismo etc., essa tendência acabou por trazer o "demagogismo" inerente a ela, e destruir uma das áreas mais importantes: a defesa do indivíduo, incorporada nos direitos humanos.
    Esse artigo mostra como absolutamente qualquer coisa virou "direitos humanos", independente de sua base teórica histórica e suas filosofias.
    http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2307

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  6. "Tudo o que o estado oferece, saiu do seu bolso. Tudo o que estado gasta, é você quem paga.
    Quando você quer "saúde ou educação grátis", o que você realmente está querendo é dar o seu dinheiro para um burocrata do estado, que então irá repassá-lo para terceiros, os quais irão prover o serviço de acordo com critérios especificados por burocratas e políticos, e não por você, consumidor.
    Tem como isso dar certo?
    A Constituição brasileira é pródiga em especificar “direitos” desse tipo. Com efeito, ela é a terceira mais extensa do mundo, ficando atrás apenas das cartas da Índia e da Nigéria.
    Em número de direitos, ostenta o impressionante 10º lugar (o pódio é composto por Equador, Bolívia e Sérvia).
    O top 10 no número de direitos ainda é composto por Papua Nova Guiné, Paquistão, Zimbábue, Bolívia, Cabo Verde, Angola e Venezuela.
    Não é preciso esforço para perceber que esses países não são exemplos mundiais em educação, saúde e bem-estar. São constituições que prometem mundos sem fundos
    Titular de uma das Constituições mais pródigas do mundo, o Brasil não é exemplo em termos de avanços sociais mesmo após quase trinta anos de sua vigência.
    Metade da população sequer tem acesso ao saneamento básico (um serviço que é monopólio estatal), ocasionando inúmeras doenças, como cólera e hepatite. Em um ranking de 55 países, nosso sistema de saúde figura como o 54º menos eficiente. O brasileiro médio possui hoje o nível de educação que sul-coreanos possuíam em 1970 e chilenos em 1990.
    Ademais, o Brasil é o país com a 8ª maior população de adultos analfabetos do mundo: cerca de 14 milhões de pessoas. E, no ensino superior, o desempenho é latrinário: não há nenhuma universidade do país entre as cem melhores do mundo.
    Apesar da não realização do sonho constitucional, a fé no poder transformador da Carta permaneceu intacta. E é contraditória, pois, se de um lado os brasileiros dizem desprezar políticos, eles acreditam em uma Constituição que atribui a eles a tarefa de promover o avanço socioeconômico.
    Como demonstra Bruno Bodart neste magistral artigo, é urgente uma reflexão sobre o papel da Constituição e sobre os mecanismos que, de fato, conduzem a avanços sociais.
    A primeira opção é ignorar os resultados observados até aqui e esperar mais outras décadas pela milagrosa transformação do texto constitucional em realidade, pela obra de heróicos, oniscientes e abnegados políticos.
    A segunda opção, que não rende discursos emocionados, é deixar de lado a retórica e reproduzir o método adotado por outros países para tornar a economia mais dinâmica e produtiva, única forma de proporcionar aos cidadãos bens e serviços de qualidade e mais acessíveis — inclusive em matéria de saúde, educação, saneamento e afins.
    Sair do conforto da ilusão exige esforço e sacrifício, mas apenas pelo segundo caminho haverá algo a se comemorar nos anos que virão."
    http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2625

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  7. "Além de alimentação, moradia e educação, a constituição brasileira (em seu artigo 6°) promete a todos os cidadãos o direito à saúde. Não importa o estilo de vida de uma pessoa. Não importa seu hábito alimentar. O estado se compromete a lhe oferecer saúde.

    Entende-se como direitos um conjunto de palavras reunidas num papel que dizem que todo cidadão, apenas por existir, deve ter sua vida garantida por todos os outros. Não importa a história, o caráter e o merecimento de cada um. Se fulano existe, fulano merece casa, comida e ser feliz. O estado existe para viabilizar isso. O estado é o intermediário inquestionável entre as pessoas e as necessidades delas – é o que tentam nos fazer crer.

    Os governantes sabem que não podem cumprir o que prometem, mas sabem também que a ingênua crença no cumprimento dessas promessas faz com que o povo conceda a eles cada vez mais poder e dinheiro, criando o ambiente perfeito para que políticos e burocratas concedam a si mesmos todo tipo de privilégio.

    Para cada direito criado, cria-se também um órgão para administrá-lo. Para cada órgão, criam-se dezenas, centenas, milhares de cargos; e para coordená-los, cria-se diretorias, secretarias e ministérios.

    Prover a vida das pessoas é uma grande responsabilidade, portanto, nada mais justo do que agraciar os funcionários desses órgãos com alguns privilégios e seus chefes com gordos salários. Aos legisladores é concedido o poder de legislar em causa própria. O presidente da república socialista é o oráculo da sabedoria, responsável pela justa distribuição dos direitos. Portanto, não deve ser questionado. Tudo isso para mover a máquina que tira dinheiro de todas as pessoas para devolver uma fração desse dinheiro para a sociedade. Eis o estado.

    Mesmo que muitos dos direitos não estejam devidamente amparados na moral, a simples concessão lhes torna indissolúveis do ponto de vista dos beneficiários. A ameaça de perda de qualquer direito causa revoltas corporativas que limitam qualquer modernização da relação estado-sociedade.
    [...] Aos olhos de boa parte da população, político bom é aquele que diz que todos têm direito a tudo, enquanto o político ruim é aquele que diz que as pessoas devem trabalhar para conquistar o que desejam.
    http://www.ilisp.org/artigos/brasil-o-pais-dos-direitos-estatais-que-impedem-o-desenvolvimento/

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  8. A Constituição brasileira é pródiga em especificar “direitos” desse tipo. Com efeito, ela é a terceira mais extensa do mundo, ficando atrás apenas das cartas da Índia e da Nigéria.
    Em número de direitos, ostenta o impressionante 10º lugar (o pódio é composto por Equador, Bolívia e Sérvia).
    O top 10 no número de direitos ainda é composto por Papua Nova Guiné, Paquistão, Zimbábue, Bolívia, Cabo Verde, Angola e Venezuela.
    http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2625

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  9. Ler nossa Constituição de 1988 é trágico e engraçado ao mesmo tempo. Os artigos da carta magna são tão ambíguos e genéricos, que o papel no qual foi escrito passa a valer menos que uma folha em branco. Quer um exemplo?

    Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

    Como? Quanto? Quando? Até que ponto? Tudo sem limite. Nossa Constituição imagina que, ao imprimir coisas genéricas em suas páginas, transforma nosso país em algo digno do Éden em passe de mágica. Mas na verdade o propósito é mais perverso. Vamos lembrar que quando há um "direito social" na constituição torna-se uma obrigação para o Estado.

    A Constituição do Brasil é portanto o retrato de todo plano de governo proposto por políticos populistas. Não importa o que deve ser feito, o que será feito, se é possível fazer ou se vale a pena ser feito. O que importa é dizer que cabe ao Estado fazer. A intenção é conclamar o protagonista.

    E a sociedade o que pode fazer se o Estado faz tudo? Não muita coisa. É essa nossa missão constitucional. Esse é o modelo de sociedade "avançada e digna" que os sociais democratas e socialistas criaram. Vamos rever isso em 2018.

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  10. Que pena que no Brasil se questione aquilo que para nós na Europa é há muito um dado adquirido. Não admira que muitos brasileiros prefiram viver cá

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  11. Só os que tem mentalidade submissa, escrava.
    Aqueles que escolhem a LIBERDADE, a independência, a autonomia e a responsabilidade de cuidar de si mesmo e de sua família, que são a maioria, preferem emigrar para a América.

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