Sejam bem-vindos!

Amigos,
Duas vezes por mês deixarei um pequeno artigo sobre coisas que a tradição, a sabedoria popular, a imprensa, as frases prontas e os clichês nos fizeram acreditar!
Os textos anteriores ficarão em três pastas: "Vamos aos Fatos", "Deixe o Cara" e "Atualidades". Sugiro ler os artigos a partir do primeiro; e à noite tem mais clima!
A intenção é lançar o tema para discussão. E a discussão pode ficar bastante interessante. A vantagem é que daí, pessoalmente não precisaremos falar nada sério. Espero que gostem, comentem sobre o tema, curtam, acrescentem, discordem, expliquem melhor, coloquem reflexões, frases... e indiquem aos amigos para que façamos um grupo aberto pensante.
PENSAR MAIS, ACREDITAR MENOS!
Divirtam-se, Carlos Nigro

domingo, 3 de setembro de 2017

"Como o uso da tecnologia e da análise de dados podem gerar resultados mais eficientes”




Anteontem assisti a uma palestra muito esclarecedora da diretora comercial do Google no Brasil: "Como o uso da tecnologia e da análise de dados podem gerar resultados mais eficientes”.

Abriu a palestra dizendo que estava muito contente em ver tantas mulheres na platéia, o que evidenciava o empoderamento feminino, e que o Google estava tomando atitudes concretas para que 50% de seus engenheiros fossem mulheres.
Logo em seguida apresentou um vídeo, de pouco mais de 1 min., sobre o que foi notícia em 2016: Obama apareceu 2 vezes; Hillary, 2 vezes; Bernie Sanders, 1 vez; Trump apareceu uma vez de cabeça baixa cumprimentando Obama; faixas de europeus dando boas-vindas aos imigrantes muçulmanos; mais Macron, Trudeau (PM canadense), imagens da desigualdade social... em menos de 2 min!

A palestra de 1h continuou com a mesma pegada progressista e na demonstração do poder do Google em divulgar informações pelo mundo todo (“sabem quem é o segundo colocado? O Youtube, que é do Google!!!” disse a moça, orgulhosa do quase monopólio para a criação de “um novo mundo") e interpretar todas as informações inclusive "das pessoas" que acessam o Google! Ops, parece que foi um ato falho porque imediatamente ela se corrigiu para “uma análise estatística" das buscas. Ufa, que susto!

Ao final foi muito aplaudida pelos médicos e fonoaudiólogos presentes.  Não houve espaço para perguntas da platéia. 
Então, faço agora a minha pergunta à diretora do Google após breve introdução:


Todos sabemos que, países controlados por partidos comunistas, como a China e a Rússia, são caracterizados pela liberdade que dão ao dinheiro e pela censura à liberdade de expressão e de informação em perfeita harmonia com suas megaempresas poderosas e bilionárias.

O governo chinês tem uma agência, que emprega mais de 2 milhões de funcionários, chamada Escudo Dourado, que segundo seu estatuto, serve para identificar e punir aqueles que usam a internet para distorcer a verdade, espalhar rumores, ferir os interesses do Estado ou da sociedade, criticar leis ou regulamentos administrativos, criticar o sistema socialista e a unidade nacional.  (1)

As teocracias islâmicas são caracterizadas por idêntico sistema: liberdade ao dinheiro e censura à liberdade de expressão e de informação também em perfeita harmonia com suas megaempresas.
São empresas estatais e privadas, mas os interesses estatais e privados dentro dessas grandes empresas são tão misturados que a própria definição de estatal ou privada não faz sentido.
Esses estados também possuem agências de controle da internet semelhantes às chinesas.

Vejamos o que está acontecendo no Ocidente:
O jornal O Globo noticiou que a União Europeia deseja investir na formação de especialistas em notícias falsas para um controle mais eficiente das informações veiculadas na internet. (2)

A chanceler alemã Angela Merkel disse que a Alemanha precisa criar uma agência para combater a propagação de notícias falsas.
Em Julho do ano passado um homem foi condenado pela justiça alemã a 9 meses de prisão por criar um grupo no facebook crítico à política oficial de imigração. (3)

Nos EUA existe uma organização chamada Poynter dedicada a formar profissionais para o "jornalismo do século XXI”. (4)
O Poynter abriga um órgão chamado The International Fact-Checking Network, que congrega agencias de especialistas em checagem rápida de notícias falsas do mundo todo. (5)
Dessa organização faz parte, aqui no Brasil, a Agência Pública, que tem no seu conselho consultivo Leonardo Sakamoto, Eliane Brum e Ricardo Kotscho, ex-porta-voz de Lula - todos jornalistas, assumidamente, socialistas e comunistas. (6)
Essa organização é financiada por George Soros (7), que também financia, no Brasil, o Mídia Ninja que é comandado por um rapaz chamado Pablo Capilé, defensor de um estado totalitário em que as crianças não sejam criadas pelos seus pais, mas pelo estado. (8)
O Google também financia essa organização.



Perguntado sobre o motivo do financiamento dessa organização de "checagem rápida de notícias falsas” o cientista de pesquisas do Google, Cong Yu, declarou que é importante identificar as notícias que estão fora do consenso. (9)  Fora do consenso… falsas.

Tem mais. Em 2015, o Google começou a trabalhar em um novo sistema em seu mecanismo de busca para classificar os sites, não mais de acordo com a popularidade, mas com base em “veracidades”! O software, desenvolvido pelo Google, chamado "Knowledge Vault” determina, por meio de algoritmos, as informações que são verdadeiras por "pontuação de verdade”.  
Eu já entrei no site em que o Google justifica o uso do software dizendo que existe um excesso de informações na internet, por isso o Google pretende, no seu mecanismo de buscas, oferecer respostas prontas, não mais links com informações fora do consenso!  Procurem isso, essas coisas, inacreditavelmente, não são secretas! (10)

Se uma única empresa concentra quase toda informação digital que existe, que sabe praticamente tudo sobre todo mundo, tendemos a acreditar que a empresa é tão impessoal e racional nas suas decisões como governos e empresas públicas, pelo menos as ocidentais, deveriam ser.  SQN.

O Youtube (Google) já vem abertamente censurando sites conservadores (11), cristãos e libertários por serem politicamente incorretos.
Semana passada, um vídeo sobre Sto. Agostinho foi proibido de receber anunciantes e colocado sob a classificação “reprodução limitada”, o que impede a sua divulgação, porque os valores cristãos são politicamente incorretos! (12)

O Google, ao mesmo tempo que censura sites católicos, faz seleção de sites pró Islam em seu mecanismo de busca. (13)
Doodles - as letrinhas do Google - comemoram dias do folclore, dia da mulher, da revolução francesa, eventos muçulmanos como o ramadã, boas festas… por que NENHUMA comemoração cristã nem mesmo no Natal?

O Google passa uma impressão de ser uma empresa divertida, leve e democrática, contra os preconceitos e a favor da liberdade de expressão e da diversidade.
MAS, 99% dos funcionários do Google se declaram democratas [partido com bandeiras socialistas que no ano passado teve como pré-candidatos à presidência dos EUA, Hillary Clinton (que é discípula do intelectual, declaradamente, comunista e satanista Saul Alinski) e Bernie Sanders (que passou sua lua-de-mel na União Soviética e também se auto-declara comunista (14)].
Eric Schimdt, chairman da Alphabet (holding que agrupa Google, Youtube, Gmail e outros) é um dos mais ativos membros e doadores do Partido Democrata. (15)

Há 3 meses um funcionário do Google que participava de um fórum que discutia “como fazer com que 50% dos engenheiros do Google fossem mulheres” divulgou um memorando em que citava pesquisas que provam que homens e mulheres são biologicamente diferentes e que estas diferenças poderiam explicar, em parte, o motivo da “baixa” representação de mulheres em cargos de tecnologia.
O CEO do Google, Sundar Pichai, interrompeu as suas férias para ir até a empresa para pessoalmente demitir o funcionário porque ele havia violado o código de conduta da empresa “ao promover estereótipos de gênero nocivos no ambiente de trabalho”. (16)

Vejam, o rapaz foi sumariamente despedido pessoalmente, pelo presidente da empresa, por afirmar que homens e mulheres são biologicamente diferentes e que isso explicaria, em parte, os gostos diferentes! 
E esse é apenas mais um exemplo da opressão totalitária do pensamento único politicamente correto existente dentro do Google e que pretende, através do controle das informações e das ideias, disseminar pela sociedade ocidental.

Concluo.  Vemos organizações e partidos políticos abertamente totalitários que lutam por maior concentração de poder e dinheiro nas mãos de estados fortes e centralizadores defendendo a criação de agências de controle das informações na internet recebendo TOTAL apoio financeiro e tecnológico de uma poderosíssima empresa de difusão de informação que é o Google.

Parece que a elite política e econômica ocidental encontrou o modelo ideal de sociedade que oferece liberdade para o dinheiro e controle total dos fatos, das informações e das mentes através da ditadura do politicamente correto. (17)

A senhora acredita que "o uso da tecnologia e da análise de dados podem gerar resultados mais eficientes”?



Referências:

(1)
http://cs.stanford.edu/people/eroberts/cs201/projects/2010-11/FreedomOfInformationChina/the-great-firewall-of-china-background/index.html

(2)
https://oglobo.globo.com/mundo/combate-noticia-falsa-deve-ser-parte-da-politica-de-seguranca-21114678

(3)
https://www.epochtimes.com.br/repressao-noticias-falsas-cresce-em-todo-o-mundo/?relatedposts_hit=1&relatedposts_origin=83504&relatedposts_position=2#.WaRala3Or-Y

(4)
Poynter Institute for Media Studies:
http://about.poynter.org/about-us/mission-history

(5)
https://www.poynter.org/international-fact-checking-network-fact-checkers-code-principles

(6)
http://apublica.org/quem-somos/#quem-somos

(7)
https://www.infowars.com/leaked-soros-document-calls-for-regulating-internet-to-favor-open-society-supporters/

(8)
http://portalconservador.com/por-que-george-soros-financia-movimentos-de-esquerda-entenda/

http://www.ceticismopolitico.com/megacapitalista-que-financia-mst-e-midia-ninja-reconhece-luta-contra-a-direita-em-nivel-mundial/

http://rodrigoconstantino.com/artigos/midia-ninja-de-pablo-capile-recebeu-80-mil-do-bilionario-george-soros/

http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/colunistas/carlos-ramalhete/soros-e-o-brasil-8tg6lfdsslqcvjy4enu2a08k6?ref=aba-mais-lidas

http://extra.globo.com/noticias/brasil/sem-mimimi/a-esquerda-brasileira-quer-definir-que-voce-pensa-com-dinheiro-de-bilionario-americano-19988968.html

http://www.ilisp.org/noticias/apos-trump-vencer-george-soros-convoca-reuniao-emergencial-para-rediscutir-rumos-da-esquerda/

(9)
https://www.blog.google/products/search/fact-check-now-available-google-search-and-news-around-world/

(10)
https://www.infowars.com/google-moving-to-shut-down-alternative-media-by-ranking-sites-on-facts-rather-than-popularity/

https://research.google.com/pubs/pub45634.html

(11)
http://dailysignal.com/2016/10/14/watch-the-21-prageru-videos-that-youtube-is-censoring/

http://www.gazetadopovo.com.br/rodrigo-constantino/artigos/artistas-pro-trump-reclamam-que-youtube-estaria-prejudicando/

(12)
http://www.gazetadopovo.com.br/rodrigo-constantino/artigos/video-com-aula-historica-sobre-santo-agostinho-e-censurado-para-receita-no-youtube/

(13)
"E o Google tem se envolvido em censura. A mídia mainstream no Ocidente ignorou completamente a história, mas a Agência Anadolu da Turquia informou há várias semanas que “os resultados da primeira página do Google para pesquisas de termos como ‘jihad’, ‘shariah’ e ‘taqiyya’ agora retornam explicações respeitáveis aos conceitos islâmicos. Taqiyya, que descreve as circunstâncias em que um muçulmano pode ocultar sua crença em relação à perseguição, é o único termo a apresentar um site questionável na primeira página de resultados.”
http://www.gazetadopovo.com.br/rodrigo-constantino/artigos/leis-antitruste-deveriam-ser-usadas-para-quebrar-o-monopolio-das-gigantes-das-redes-sociais/

http://www.frontpagemag.com/fpm/267758/should-anti-trust-laws-be-used-break-social-media-robert-spencer

(14)
http://sensoincomum.org/2016/02/14/bernie-sanders-e-a-esquerda-americana-que-saiu-do-armario/

David Horowitz, quem financia o Partido Democrata?
http://www.youtube.com/watch?v=8q6afrpaMck&feature=youtu.be

http://www.theblaze.com/news/2016/11/14/george-soros-meets-with-democratic-donors-to-plot-plan-to-take-back-power-from-trump/

(15)
http://www.gazetadopovo.com.br/blogs/alexandre-borges/2017/08/11/precisamos-falar-sobre-o-google/

(16)
http://veja.abril.com.br/mundo/ser-conservador-no-google-e-como-ser-gay-nos-anos-1950/

(17)
https://www.prageru.com/courses/political-science/progressives-guide-political-correctness

http://tradutoresdedireita.org/roger-scruton-sobre-a-arte-de-se-ofender-e-a-liberdade-de-expressao/

http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2574

http://spotniks.com/10-vezes-em-que-o-politicamente-correto-passou-de-todos-os-limites-em-2016/

http://rodrigoconstantino.com/artigos/o-que-significa-o-politicamente-correto-11-exemplos-de-como-esquerda-impede-um-debate-verdadeiro-de-ideias/


Extras:

(i)
Resultado de busca do Google privilegia seus próprios produtos:
http://link.estadao.com.br/noticias/empresas,estudo-indica-que-google-manipula-resultados-de-buscas,10000029196

Google multado em 3bilhoes de dólares:
http://gizmodo.uol.com.br/google-multa-recorde-manipulacao-comparacao-de-produtos/

 (ii)
O Facebook, que foi acusado de censurar conservadores, também está se voltando para verificadores de esquerda, incluindo o Politifact e Snopes. 
Além do Poynter o Google também usa o Snopes.com e o Politifact.com mais dois sites ligados ao partido democrata para combater as "notícias falsas”:
http://dailycaller.com/2017/04/07/googles-fake-news-fact-checkers-include-snopes-politifact/

Em maio de 2016, um “curador de notícias” do Facebook disse ao Gizmodo que eles “suprimiam rotineiramente notícias de interesse de leitores conservadores da influente seção de notícias ‘mais lidas’ da rede social”, e os funcionários foram “instruídos a artificialmente ‘inserir’ histórias no módulo de notícias ‘mais lidas’“.
Algumas notícias são rotuladas como “falsas” se forem abertamente tendenciosas ou se deixarem de fora importantes argumentos contrários. Cabe ao eminente órgão de checadores rápidos de notícias falsas decidirem.  O que seria de “nóis" sem eles!
https://gizmodo.com/former-facebook-workers-we-routinely-suppressed-conser-1775461006

(iv)
Jornalista é condenado à prisão por postar foto histórica de encontro entre nazistas e muçulmanos no Facebook:
https://www.youtube.com/watch?v=A7VdKCLOZJ0

(v)
Pelo direito à liberdade de expressão:
http://www.implicante.org/marlosapyus/artigos/a-liberdade-de-expressao-e-um-direito-humano-e-precisa-ser-defendida-no-publico-e-no-privado/?utm_content=buffer5e62d&utm_medium=social&utm_source=facebook.com&utm_campaign=buffer

(vi)
De acordo com um relatório recente da Freedom House, 67% dos internautas do mundo vivem em países onde “as críticas ao governo, militares ou governantes estão sujeitas à censura”. E afirma que 27% de todos os internautas “vivem em países onde pessoas foram presas por publicar, compartilhar ou simplesmente ‘gostar’ conteúdo no Facebook”.  O Google e o Facebook acreditam que esses números podem melhorar.
https://freedomhouse.org/report/freedom-net/freedom-net-2016

22 comentários:

  1. https://medium.com/@carlosramalhete/cidadania-virtual-434f13a75822

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  2. https://www.prageru.com/courses/political-science/what-happens-when-google-disagrees-you

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  3. "A Internet foi um ambiente revolucionário que liberou indivíduos para fazer suas próprias escolhas. Os blogueiros podem competir com a grande mídia. Os emails vazados podem derrubar um governo. Mas a Internet está ficando menos livre. O acesso é controlado por um punhado de empresas de tecnologia que ficam cada vez maiores. Os sobreviventes das guerras em escala combinarão o cabo, o conteúdo e o comércio de novas maneiras. E em uma cultura politizada, eles não vão apenas sinalizar seus pontos de vista políticos, eles vão os impor. Se não lutarmos agora, dez anos depois os conservadores serão os ratos nas paredes da Internet.

    Não resta dúvida de que as “Fake News” são um problema. Mas volto ao começo: quem vigia o vigia? Quem foi que disse que a maior fonte de “Fake News” hoje não vem justamente da mídia mainstream, que tenta bancar a imparcial enquanto tenta impor sua visão limitada e ideológica de mundo?"

    http://www.gazetadopovo.com.br/rodrigo-constantino/artigos/baba-de-noticias-corrida-para-censurar-internet-em-nome-combate-fake-news/

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  4. http://www.gazetadopovo.com.br/ideias/por-que-estao-apagando-os-crimes-dos-comunistas-1955f3epnjulsnaup1z72gz65

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  5. http://www.gazetadopovo.com.br/rodrigo-constantino/artigos/ricacos-pedem-congresso-americano-que-nao-corte-impostos-dos-mais-ricos/

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  6. http://www.dailywire.com/news/24004/everything-you-need-know-about-why-net-neutrality-harry-khachatrian?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_content=062316-news&utm_campaign=benshapiro

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  7. http://estudosnacionais.com/geral/censura-entenda-o-que-esta-acontecendo-nas-redes-sociais/

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  8. A neutralidade de rede foi revogada nos EUA - vitória da liberdade e derrota das reservas de mercado
    Enquanto vigorou, os investimentos caíram e os serviços pioraram
    https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2806

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  9. A CENSURA e o CONTROLE das informações no Twitter:
    https://www.youtube.com/watch?v=64gTjdUrDFQ

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  10. O multimilionário George Soros, o principal financiador de todas as causas progressistas ao redor do mundo, está em campanha aberta contra as redes sociais. Em um artigo para o jornal britânico ‘The Guardian’, que vem causando grande repercussão, ele alertou que “a sociedade aberta corre perigo por causa das redes sociais”.
    (Curiosamente, na mesma semana, a Folha de S. Paulo também defendeu a regulação das redes sociais.)
    O argumento de Soros é que os usuários podem ser manipulados pelas redes sociais não só em relação a suas preferências comerciais, como também em relação a suas preferências políticas. Sendo assim, para evitar “a ruptura das sociedades abertas” e a ascensão de ideais não-progressistas, as redes devem ser estritamente reguladas pelos governos (desde que estes sejam aprovados por Soros, é claro).
    A ideia, em si, é totalmente asinina e incoerente (veja uma dissecação no artigo), mas ela é apenas uma camuflagem para algo maior: dado que a grande mídia sempre foi parceira dos governos, e dado que as redes sociais estão acabando com o domínio da grande mídia, o estridente ataque de Soros busca reverter exatamente isso: ele quer recolocar as descentralizadas redes sociais sob as ordens do estado para, assim, restabelecer seu controle político sobre os meios de comunicação -- e, com isso, tornar dominante o establishment progressista e social-democrata que ele sempre financiou.
    Os meios de comunicação tradicionais eram muito mais facilmente controláveis e manipuláveis pelos governos. E é esse arranjo que Soros quer recriar. Ele é o último suspiro do establishment.
    https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2846

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  11. George Soros quer mais CONTROLE, IMPOSTOS e REGULAMENTAÇÕES das redes sociais por governos, UE, ONU.
    "Ficou evidente, portanto, que a briga pelo controle da cria de Zuckerberg não mais se daria por agências de checagens de fatos, mas por lobby junto a governos de todo o mundo. É um campo que a esquerda domina melhor. E a oferta de mais poder a quem já está no poder nunca é vista por estes com maus olhos. Portanto, há o risco sério de o objetivo ser atingido dessa vez.
    Se vão conseguir, só o tempo dirá. É certo, contudo, que jamais desistirão de tentar."
    http://sensoincomum.org/2018/02/09/como-esquerda-usou-imprensa-para-tentar-controlar-o-facebook/

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  12. http://www.locusonline.com.br/2018/03/26/dez-ocasioes-em-que-a-grande-midia-espalhou-fake-news/

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  13. Este comentário foi removido pelo autor.

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  14. GLOBO, UOL, FOLHA, VEJA estão soltando FAKE NEWS a rodo para que o nós tenhamos cuidado com as FAKE NEWS. Se não fossem eles e o governo Temer, Lula, FHC, Collor, Sarney ou o Regime Militar QUEM PODERIA NOS SALVAR?
    http://www.gazetadopovo.com.br/rodrigo-constantino/artigos/campanha-da-midia-contra-fake-news-levanta-questao-quem-vigia-o-vigia/

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  15. "Em primeiro lugar, precisamos esclarecer que usuários do Facebook não são consumidores, são audiência. Os verdadeiros consumidores dos serviços do Facebook são os patrocinadores. Se os patrocinadores tiverem seus direitos contratuais quebrados, que recorram à justiça. Se a audiência não gosta do que o Facebook oferece, que mude de canal. Se não há outro, que alguém crie.

    [...] O que deve regular os empresários são os contratos que eles assinam com seus consumidores. O que deve controlar a ganância dos empresários é a ganância dos consumidores quando procuram comprar o melhor pelo menor preço que se pode encontrar.

    [...] O problema do parlamento é que por ter poder de coerção ele pode impor a quem bem entender a obrigação de dizer sim. O Zuckerberg, todos sabemos, é um jovem brilhante, mas é um nerd. O real problema dele com o Congresso Americano é que ele ainda não abriu um escritório em Washington para fazer lobby.

    Os corretores imobiliários da região deviam estar esperando por ele na saída do Congresso. Foi assim que aconteceu com Bill Gates, com Steve Jobs, com o Google e com John D. Rockefeller, para quem a lei Anti-Trust foi criada sob medida.

    Será assim sempre enquanto o princípio da democracia representativa, invariavelmente populista e demagógica, superar o princípio da república constitucional, aquele que estabelece limites à ação governamental baseados nos direitos individuais, entre eles o direito à liberdade e à propriedade.

    Outra coisa, que se precisa desmistificar é que no livre mercado que tantos advogam o consumidor não é soberano, como se possuísse prerrogativas autoritárias sobre quem produz. No livre mercado, sob critérios da moralidade, consumidores têm os mesmos direitos dos ofertantes." Roberto Rachewski

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  16. Se o Facebook e o Twitter fossem transparentes desde o início de que censurariam os não-esquerdistas e os críticos do Islã, eles não seriam tão grandes como são. Mas agora que eles são enormes, o expurgo está aqui. Mas, em vez de remover diretamente as contas que consideram problemáticas de sua perspectiva esquerdista, elas limitam secretamente seu alcance. O Facebook tem aleijado as contas de Pamela Geller e Robert Spencer, limitando seu alcance a uma fração do que costumava ser. O Facebook e o Twitter são empresas privadas que podem fazer o que querem e que podem afastar quem quiserem, mas são dissimulados e ignoram seus termos de serviço, que supostamente são contra a discriminação. Essa é uma grande razão pela qual a reputação deles está se desgastando.

    Colocados contra a parede, a estratégia de “mostrar transparência” é claramente uma tentativa de posar de imparcial e preocupado com conteúdos realmente ofensivos. Mas, na prática, a censura ideológica continua em vigor, e é isso que as redes sociais pretendem esconder, custe o que custar. Se todos os usuários se derem conta de que mensagens conservadores estão sendo sistematicamente sabotadas, a credibilidade dessas redes sociais vai desabar ainda mais. O problema não é tanto o de “Fake News”, mas o das “Hidden News”, aquelas notícias que são jogadas deliberadamente para baixo do tapete para não “ofender” a poderosa marcha das “minorias oprimidas”…
    http://www.gazetadopovo.com.br/rodrigo-constantino/artigos/facebook-simula-maior-transparencia-e-revela-criterio-de-proibicao-na-rede-mas-esconde-essencial/

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  17. "Um grupo de direita, que tem sido alvo dessa gente, fez um levantamento sobre os principais censores. Tive acesso ao “dossiê” e o resultado é impressionante! Em todos os 36 censores levantados, com fartas evidências, não há absolutamente nenhum de direita, centro e nem mesmo esquerda moderada (por exemplo, eleitores do PSDB). A Agência Pública, a maior das agências de “checagem”, possui 24 pessoas – incluindo 8 conselheiros -, dos quais 20 são de extrema esquerda, sendo 2 indefinidos e outros 2 de esquerda genérica (padrão dos eleitores da Rede).

    A Agência Aos Fatos se divide em 50% de extrema esquerda e 50% de esquerda. Já a Agência Lupa traz um detalhe interessante: a maior parte de seus participantes esconde seus perfis e não divulga suas informações publicamente, muito provavelmente para evitarem o risco de terem seu partidarismo descoberto, como nas demais. Das 6 pessoas levantadas, 1 é facilmente identificada como de extrema esquerda. Já 2 são classificadas como de esquerda. Por outro lado, 3 são indefinidas.

    Esses seriam os “guardiões da verdade” nas redes sociais, algo que nos remete à Comissão da Verdade para analisar os crimes do regime militar, sem mencionar os crimes dos comunistas, ou então ao Ministério da Verdade de 1984, distopia de George Orwell que ilustra um modelo stalinista.

    Alguns libertários e liberais alegam que o Facebook e os veículos de comunicação são empresas privadas, então podem fazer o que bem entenderem. É um argumento aceitável, mas ignora alguns “detalhes” importantes. Primeiro, o grau de relevância que as poucas redes sociais, num oligopólio, alcançaram, apresentando característica de serviço de utilidade pública (imaginem uma empresa privada de eletricidade cortando a luz de alguém por sua ideologia); segundo, que essa postura fere o contrato com o próprio usuário, já que nada é dito sobre preferências ideológicas; terceiro, o fator dissimulado da censura e do viés ideológico, já que vem mascarado de imparcialidade e busca pela verdade, enquanto, na realidade, dá preferência ao conteúdo de esquerda e limita o alcance, sem critério bem definido, do conteúdo de direita."
    http://www.gazetadopovo.com.br/rodrigo-constantino/artigos/facebook-se-junta-midia-mainstream-para-censura-ideologica-quem-vigia-o-vigia/

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  18. O que é FAKE NEWS? (Prager U):
    https://youtu.be/-q8_tylcjfQ

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  19. "A recente polêmica em torno da tentativa de censura disfarçada de checagem fez com que a internet se mobilizasse de forma indignada contra os grupelhos de militantes radicias que se intitulam como "agências de checagem". Vários fatos interessantes começaram a emergir, evidenciando o mar de lama em que estão mergulhados os tais "checadores". Um deles, a Agência Pública, é fruto de um pecado original: ela é ligada ao jornalista e cientista político Leonardo Sakamoto (aquele). E piora: já receberam doações da Open Society, de George Soros. Mas nada diz mais sobre as tais agências de checagem envolvidas na falsa operação contra as fake news do que o fato da Agência Pública ter negado a crise humanitária na Venezuela. O assunto foi tratado aqui no blog, evidenciando o embuste. Talvez os checadores acreditem que os venezuelanos revirem lixo por prazer. Vamos relembrar:

    Agência Pública tentou acobertar bolivarianismo denunciando supostas fake news sobre Venezuela. Agora temos mais de cem mortos."

    http://www.oreacionario.blog.br/2018/05/para-relembrar-agencia-publica-fez.html

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  20. ""Em artigo cometido nesta Folha no último dia 22 (“Direita se une pelo direito de difundir notícias falsas”), o antigo apologista do movimento blackbloc Pablo Ortellado viu na defesa da liberdade de expressão nas redes sociais uma conspiração de “direita”, um ato falho autoevidente que dispensa comentários.
    Mesmo reconhecendo a fragilidade das acusações, os signatários deste artigo acreditam que é preciso dar ao leitor desta Folha a oportunidade de conhecer todos os diversos ângulos desse debate, ouvindo diretamente os envolvidos e não apenas as caricaturas, dissimulações, falácias e distorções criadas por um dos lados para evitar o contraditório. Confiamos na inteligência e capacidade dos leitores da Folha de discernir quem está com a justiça, a moral, a liberdade e a verdade neste caso.
    Caledon Hockley, rico herdeiro da Filadélfia, não aceitava a paixão da noiva por um desenhista pobre, passageiro da terceira classe do mesmo navio. Sua ideia para acabar a relação: fazer com que seu segurança pessoal, Spicer, colocasse uma joia no bolso de Jack para que Rose pensasse que Jack fosse um ladrão. Quase funcionou.
    Hockley criou um tribunal privado para julgar e condenar Jack, usando Spicer e a boa-fé de Rose para o embuste, como você se lembra da cena clássica de "Titanic", de James Cameron. Spicer, com uma Colt M1911 na mão, serviu de fact-checker para o patrão. Agiu como uma terceira parte, interessada e comprometida, e o resultado por pouco não foi uma condenação injusta.
    O Judiciário tradicional não está livre de erros, mas ao menos há mais possibilidades de recursos e mais transparência do que no simulacro ficcional protagonizado por Hockley apenas para enganar a noiva.
    A luta de intelectuais independentes e novas lideranças da sociedade civil do país contra a patrulha ideológica nas redes sociais, especialmente no Facebook, tem como objetivo evitar o justiçamento destes produtores de conteúdo com base no escrutínio de agentes privados que poderão, ao sabor de motivações difusas ou inconfessáveis, “diminuir o alcance”, para usar o eufemismo da moda, das postagens de cidadãos que tentam exercer sua liberdade de expressão na praça pública do século 21. A liberdade, como avisou Ronald Reagan, está sempre a uma geração da extinção.
    Para os novos inquisidores virtuais, sai a opinião livre viabilizada pela revolução digital, uma mudança social e política apenas comparável à invenção da imprensa por Gutenberg há mais de cinco séculos; entra a opinião autorizada, consentida e pasteurizada de um punhado de árbitros sem rosto. Cedo ou tarde, autoritários de todos os matizes sempre se unem contra a liberdade.
    Os defensores das tais agências de checagem argumentam falsamente que quem se opõe à prática está ao lado das “notícias falsas”, quando a luta é evidentemente pela liberdade com responsabilidade, exatamente como previsto na Constituição e legitimado pelo senso comum.
    Como dar um poder quase ilimitado para juízes do discurso alheio que usam mentiras para difamar quem é contra? A prova de independência e honestidade intelectual falha já no primeiro teste, o que deveria, em tempos menos insanos, encerrar a discussão.
    Outra prática reveladora do caráter autoritário da iniciativa é ameaçar os que ousaram questionar a independência político-ideológica dos censores virtuais a partir de postagens públicas deles próprios em seus perfis, curiosamente classificando a mera menção dessas posições como "ataques"."(continua abaixo)
    https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2018/05/alan-ghani-alexandre-borges-flavio-gordon-e-rodrigo-constantino-o-fantasma-de-stanley-lord-tem-um-recado-para-voce.shtml

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  21. "Assim como o historiador Paul Johnson fez ao publicar “Intelectuais”, a discussão sobre as opiniões públicas dos inquisidores é necessária para investigar suas eventuais motivações.
    Não custa repetir: abusos da liberdade de expressão, o que inclui crimes contra a honra, já estão previstos em lei. Quem comete crimes, dentro ou fora do mundo virtual, deve ser responsabilizado. Fora disso, a classificação arbitrária de quais discursos são incômodos ou não ao statu quo não passa de censura.
    Ao longo da história, vários autores e ideias foram considerados ofensivos ou subversivos, mas sem eles a sociedade fica submissa ao discurso único e autorizado. Eleitores pouco informados não são uma exclusividade dos tempos atuais, e a única saída para uma sociedade com cidadãos mais preparados e treinados para resistir a mentiras e manipulações é mais liberdade, e não menos. Contra o iceberg da censura, é preciso treinar constantemente a tripulação do navio e não calar quem está no convés alertando sobre o que está se aproximando da proa.
    Assim como crianças não conseguem desenvolver suficientemente seus sistemas imunológicos ao serem apartadas do mundo, uma sociedade blindada do debate livre de ideias, enclausurada numa bolha de repetidores de bordões pré-aprovados pelo poder, está fadada ao declínio e ao desaparecimento. Mais liberdade e educação para todos é o melhor instrumento para o combate às mentiras, como a experiência dos regimes autoritários ensina.
    Tanto na ficção quanto na história, o Titanic teve um final trágico, apesar de ser considerado por seus construtores impossível de naufragar. A luta pela liberdade de expressão, característica fundamental das democracias liberais, existe por um final alternativo ao naufrágio da democracia. Hoje há quem se beneficie e comemore a colocação de companheiros para controlar o fluxo de informações da sociedade, mas a maré sempre pode mudar.
    Stanley Lord, capitão do cargueiro britânico SS Californian, caiu em desgraça e teve sua carreira e reputação destruídas por não ter ido ao socorro dos passageiros do Titanic. Seu navio passava próximo ao acidente, mas Lord, acordado pela tripulação, não deu importância aos sinalizadores lançados do transatlântico que afundava, e o resultado você sabe. O fantasma do capitão do SS Californian vai sempre assombrar os distraídos e negligentes.
    Nosso convite ao leitor não é para a troca de um fact-checking de esquerda por outro de direita, mas pela união de todos pela liberdade e pluralidade dos discursos, com a responsabilização de eventuais abusos como está na lei e usando o arcabouço jurídico da democracia. Enquanto isso, melhor ler este texto antes que seja proibido."

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  22. O discurso sozinho não deve ser responsabilizado por incitar “divisão” ou provocar emoções. Essas emoções e divisões ocorrem dentro da mente do receptor de uma mensagem; essas emoções não devem ser consideradas culpa do próprio discurso. Por que o Facebook teme que as pessoas possam ser influenciadas emocionalmente pela fala e por que o Facebook usa isso como uma razão para censurar esse discurso de sua plataforma de mídia social? A liberdade de falar sobre temas controversos deve permanecer, não importa como as pessoas reajam de maneira divisiva ou provocativa. O Facebook não pode proteger as pessoas de suas próprias reações à informação na internet. Ninguém deveria querer viver em um mundo onde um grupo de elite de tecnocratas tenta proteger o público de um discurso ou informação “ofensiva” que faz as pessoas pensarem de um modo diferente. Quando o Facebook tenta livrar sua plataforma de pensamento controverso, eles estão apenas censurando o direito de qualquer um falar livremente na plataforma. Esse controle, o microgerenciamento da fala, auxiliado por inteligência artificial e algoritmos, apenas forçará as pessoas a falar sobre certos tópicos ou eventos de maneiras “aprovadas”. Este controle de fala é deliberado e planejado – uma tentativa repugnante de fazer as pessoas pensarem de uma certa maneira.

    https://www.gazetadopovo.com.br/rodrigo-constantino/artigos/redes-sociais-continuam-perseguindo-conservadores-activist-mommy-e-novo-alvo/

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