Sejam bem-vindos!

Amigos,
Duas vezes por mês deixarei um pequeno artigo sobre coisas que a tradição, a sabedoria popular, a imprensa, as frases prontas e os clichês nos fizeram acreditar!
Os textos anteriores ficarão em três pastas: "Vamos aos Fatos", "Deixe o Cara" e "Atualidades". Sugiro ler os artigos a partir do primeiro; e à noite tem mais clima!
A intenção é lançar o tema para discussão. E a discussão pode ficar bastante interessante. A vantagem é que daí, pessoalmente não precisaremos falar nada sério. Espero que gostem, comentem sobre o tema, curtam, acrescentem, discordem, expliquem melhor, coloquem reflexões, frases... e indiquem aos amigos para que façamos um grupo aberto pensante.
PENSAR MAIS, ACREDITAR MENOS!
Divirtam-se, Carlos Nigro

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

O que é Direita e Esquerda?

Os termos Direita & Esquerda foram usados pela primeira vez na França pouco antes da Revolução Francesa e significava o oposto ao que se entende hoje; porém logo após a tomada do poder a esquerda jacobina deixou clara a sua verdadeira natureza. (1)

No séc. XX os comunistas definiram que esquerda eram os bonzinhos (eles) e de direita eram todos aqueles que obstruíam a caminhada rumo ao comunismo, colocando na extrema-direita o nazismo.  Ora, se todos sabemos que Hitler e os nazistas são maus no outro extremo só podem estar os bons - os comunistas.

De um lado a ideologia comunista; de outro, a fascista e nazista; o espectro direita e esquerda numa camisa-de-força ideológica, coletivista, estatista, totalitária sem possibilidade de espaço para um pensamento conservador e liberal.






O que o mundo entende por D/E, mesmo sem ter consciência, tem as características abaixo:
Esquerda
  • “Igualdade”, leia-se escravidão, pois só existe igualdade econômica e social sob opressão estatal.
  • Mais Estado até a sua presença totalitária (comunismo) usando a desculpa do anarquismo.
  • Coletivismo: raça, etnia, gênero, orientação sexual, idade, naturalidade…
  • "Responsabilidade social”,  ou seja, a ausência de responsabilidade - “a culpa é de todos nós”.

X

Direita
  • Liberdade individual, de expressão, para trabalhar, para os relacionamentos sociais.
  • Menos Estado:  até a sua ausência, mas respeitando a propriedade privada - a extrema direita AnCap.
  • Individualismo, família, comunidade.
  • Responsabilidade individual por suas escolhas.

Reparem que a Esquerda lida com conceitos abstratos mentais e a Direita lida com conceitos concretos reais.


É fácil observar que tais características fazem parte de duas esferas separadas, mas relacionadas:
Uma esfera relativa aos costumes, valores e à vida privada e 
outra esfera relativa à vida pública, política.

Quanto à 1a esfera podemos ser CONSERVADORES ou LIBERTINOS.
O CONSERVADOR acredita na imperfectibilidade humana, na ordem moral superior, na lei natural, na harmonia da família, nos direitos naturais (direito à vida, à liberdade e à propriedade privada) e na prudência.

O LIBERTINO ou liberal-social acredita nos prazeres mundanos, no relativismo moral, na lei positiva, na harmonia dos coletivos, no direito positivo (direito a todas as leis que o estado disser que é direito), no igualitarismo, no utilitarismo e no hedonismo.


Quanto à 2a esfera podemos ser CAPITALISTAS ou SOCIALISTAS.

CAPITALISTAS são os pensamentos (ideias concretas, reais) individualistas que defendem a manutenção descentralizada do poder político e financeiro na mão das pessoas da sociedade por meio do livre-mercado.  Defendem o direito natural, ou seja a liberdade individual e a propriedade privada.  Temos:

O LIBERAL CLÁSSICO que foca mais no indivíduo e na economia;

O LIBERTÁRIO que dá ênfase à política, mas na existência de polícia e justiça estatais com grande estímulo à segurança privada e à justiça privada;

O ANARCOCAPITALISTA que não aceita nem polícia, nem justiça, nem forças armadas, nem mesmo a própria existência do estado. Acredita numa sociedade com instituições privadas de segurança e justiça que respeitem a propriedade privada sem a presença do estado.


SOCIALISTAS são as ideologias (ideias abstratas, mentais) coletivistas que defendem a transferência e a centralização do poder político e financeiro das pessoas da sociedade para as mãos de uma elite política e econômica composta de políticos, burocratas e grandes empresários.  Defendem os direitos humanos, ou seja aqueles direitos definidos pelo Estado.  Pode ter vertente:

COMUNISTA, onde as próprias empresas são estatizadas, a relativização da propriedade privada; a abolição dos estados nacionais em prol de uma organização supranacional totalitária;

FASCISTA; em que o estado controla e regula todas as relações privadas, sociais e econômicas, tem viés nacionalista;

NAZISTA, é tem características fascistas aliado à leis baseadas na raça e no melhoramento da espécie (eugenia) - muito querida atualmente pelos progressistas;

SOCIALDEMOCRATA; uma cheirosa mistura dos três anteriores; e

ANARQUISTA; uma sociedade sem propriedade privada e sem estado.


Os conservadores são coerentemente libertários; mas, por ignorância ou arrogância, podem ter simpatia por políticas fascistas.

Os libertinos são coerentemente socialistas (comunistas/nazistas); mas, por ignorância ou humildade, podem ter simpatia pelo capitalismo.

O REACIONÁRIO é tradicionalista e historicista; sonha com um retorno a um paraíso perdido - particularmente na Idade Média - tão utópico quanto o paraíso progressista vindouro.  Atualmente, o foco do reacionário é reagir ao progressismo.

O PROGRESSISTA é libertino, humanista, racionalista, materialista, marxista, e historicista.


Libertinos, em geral, são jovens inexperientes (inerente à idade, embora a literatura clássica e o trabalho pudessem fazê-los jovens experientes), incompetentes (sem um ofício), inseguros, separando-se do vínculo forte familiar em favor do grupo de amigos. Descobrindo a vida, os prazeres da juventude, são hedonistas.  É o coquetel para pedirem ajuda para o estado babá.  Amadurecendo, tendem para o conservadorismo.

Libertários e liberais focam mais na política e na economia do que nos valores e nos costumes.  Com experiência e estudo aprendem que são tais valores cristãos que fundamentam a sociedade livre (política) e o capitalismo (economia).  Sem seus fundamentos a sociedade se desmancha e declina.  Por isso, tendem ao conservadorismo.

Socialistas (socialdemocratas, fascistas, nazistas, comunistas) são ingênuos, ignorantes, idiotas ou psicopatas.  O ressentimento, a inveja e o desejo de parecer, não ser, é muito comum entre os socialistas.  Ingênuos e ignorantes podem conseguir largar essa vida.


No Brasil, o PATRIOTA é um partido conservador.  O NOVO é um partido liberal.  A facção LIVRES do PSL é libertino-liberal, mas mesmo dentro do Livres existe uma ala que defende ideias socialistas (comunista-nazista), assim como entre os conservadores também existe uma ala com características socialistas (fascista).

O LIBER (Libertário) e o PACO (Conservador) são partidos em formação.

Todos os outros partidos têm tendência libertina e socialista.


Na América, o Partido Republicano é conservador e o Partido Democrata é liberal-social (libertino seria o termo mais adequado) sendo os dois partidos liberais.  As cores invertidas atrapalham ainda mais o entendimento da política americana.

A última eleição deixou claro que o Partido Democrata abraçou de vez o GLOBALISMO (fascismo centralizado na ONU) com a Hillary e mesmo o COMUNISMO com o Bernie Sanders.  O Partido Republicano, principalmente por causa do Presidente Donald Trump, está tomando medidas que beneficiam a GLOBALIZAÇÃO.

A globalização significa "divisão do trabalho em nível mundial”, livre  comércio, sem protecionismo, regulamentações e impostos, gerando riqueza e prosperidade para todos (economia).  É liberdade, por isso exclui políticos e burocratas.

Globalismo é o oposto; é um arranjo em que políticos e burocratas financiados por megaempresas bilionárias buscam o controle do comércio mundial por meios de regulamentações e leis implantadas em todos os países (política).








Referências
(1)
O uso dos termos DIREITA & Esquerda começou na reunião dos Estados Gerais sob Luis XVI.

Embora a o pensamento de D e E existisse a terminologia só surgiu na RF. No reinado de Luis XVI, num período de forte crise econômica, o reinvocou uma assembléia com representantes das classes (clero, nobreza e povo) em busca de aconselhamento.

Os primeiros esquerdistas foram um grupo de recém-eleitos representantes para a Assembléia Nacional Constituinte da França, no início da Revolução Francesa, em 1789.  Eles foram rotulados "esquerdistas" simplesmente porque, por acaso, estavam sentados do lado esquerdo da câmara legislativa francesa.

"Os legisladores que estavam assentados do lato direito eram chamados de Partido da Direita, ou Direitistas.  Os Direitistas ou 'reacionários' defendiam um governo nacional altamente centralizado, leis especiais e privilégios para sindicatos e vários outros grupos e classes, monopólios estatais sobre os setores estratégicos e básicos para a vida, e uma continuação dos controles governamentais sobre preços, produção e distribuição." — Dean Russell, The First Leftist [Irvington-on-Hudson, N.Y.: Foundation for Economic Education, 1951], p. 3.

Os esquerdistas da época eram, para todos os propósitos práticos, ideologicamente similares àqueles que hoje podem ser chamados de "libertários".  Já os direitistas representavam o oposto ideológico: estatistas, intervencionistas — em suma, autoritários.

Estas palavras perderam todo o significado que identificava posições político-ideológicas antagônicas derivadas dos momentos decisivos pré Revolução Francesa quando os primeiro (nobres e militares) e segundo Estado (clero) sentaram-se à direita na reunião dos Estados Gerais, e o terceiro (a burguesia) à esquerda. Enquanto os primeiros desejavam manter a Monarquia absolutista dos Bourbons, a união entre Igreja e Estado e seus privilégios, a burguesia queria a Monarquia Constitucional ou a República (os jacobinos atropelaram qualquer possibilidade da primeira hipótese), a separação Igreja-Estado, a liberdade econômica, o fim dos privilégios de sangue, uma constituição democrática, a eleição do Parlamento pelo voto, a redução de impostos e outras concessões liberais. A esquerda, portanto, defendia o que hoje defendem os liberais e uma parte dos conservadores que pretendem conservar os ideais Republicanos, democráticos e da economia de mercado, retornando aos valores morais e religiosos abandonados pelo progressismo materialista baseado numa falsa noção de ciência anti-religiosa aplicada ao social. Desde as teses de Marx, os jacobinos revolucionários se apossaram do termo esquerda e tudo que se opõe a eles: mesmo a verdadeira esquerda republicana e democrática, é de direita.



Livros sobre direita e esquerda com esse tema

https://www.amazon.de/Esquerda-direita-Perspectivas-para-liberdade-ebook/dp/B01EIHDQ2O/ref=sr_1_fkmr0_2?s=digital-text&ie=UTF8&qid=1506020486&sr=1-2-fkmr0&keywords=nazismo%2C+esquerda

https://www.livrariacultura.com.br/p/livros/historia/fascismo-de-esquerda-2938562

https://www.travessa.com.br/os-ditadores-a-russia-de-stalin-e-a-alemanha-de-hitler/artigo/9d0229e0-b8da-4d32-b083-68e529a98764

https://www.amazon.de/Fascista-Schrodinger-Portuguese-Paulo-Roberto-ebook/dp/B06VVNNPB5/ref=sr_1_cc_1?s=aps&ie=UTF8&qid=1506020435&sr=1-1-catcorr&keywords=fascismo%2C+esquerda



Fascismo


http://spotniks.com/pare-de-chamar-os-outros-de-fascistas-voce-nem-sabe-o-que-essa-palavra-quer-dizer/

http://www.ilisp.org/artigos/fascismo-uma-ideologia-de-esquerda-originada-do-marxismo/

https://www.institutoliberal.org.br/blog/o-fascismo-esta-voltando/



Nazismo




Eugenia: 



Gobbels afirma na página 19 do livro "Kampf um Berlin” que o movimento nacional-socialista tem um só mestre - o marxismo:





Vídeos
A Incrível Semelhança entre Nazismo e Comunismo

Nazismo vs Comunismo:



Por que a D está certa: 



Globalização e globalismo




13 comentários:

  1. "O comunismo não se resume a "estatização dos meios de produção". Isso foi - é - apenas um meio. Comunismo é uma ideia de um "novo homem" num mundo onde tudo pertenceria a todos - desde que coordenado por um seleto e "bem-aventurado" grupo de intelectuais.
    Para tanto - seguindo Gramsci - utilizam-se da educação, da cultura e da política para infiltrar na sociedade ideias que de fato desqualificam os princípios que nos trouxeram até aqui enquanto civilização - propriedade privada e família. O comunismo é a desconstrução disso.
    Resumindo, não existe movimento de liberdade sexual, nem movimento feminista, nem movimento ecológico, nem "classe artística" etc. Existe apenas comunismo. Cada um deles tem pautas diferentes, porém, são coordenados por partidos e movimentos que convergem num único ponto: o controle central de tudo e todos.
    O comunismo é tão bem estruturado e articulado que não precisa sequer ser identificado como tal. Ele apenas existe e atua; age em diversas frentes ao mesmo tempo, criando espantalhos midiáticos (de Trump a Bolsonaro) para reforçar o discurso da necessidade de uma nova ordem, de um novo homem, este, projetado por intelectuais.
    Você (Joel Pinheiro da Fonseca) cita "política social" como algo que pode ser defendido, também, por não-comunistas. Infelizmente, essa crença é mais uma vitória do comunismo: fazer com que não-comunistas defendam causas comunistas. Política social é em si mesmo uma legitimação do conceito de "nova ordem", de um "novo homem", pois credita ao estado a função de coordenar até a felicidade das pessoas.
    Há quem diga que Marx rejeitava o estado. Porém, tudo o que ele escreveu converge na necessidade de uma estado coordenador. Enfim, na minha humilde opinião, podem utilizar o eufemismo que for, mas tudo converge em comunismo, em Marx e Gramsci.” João Cesar de Melo.

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  2. Até uns anos atrás eu achava bobagem chamar alguém de comunista ou mesmo algum país de comunista porque pensava a partir da definição de Marx: ausência de estado, de propriedade privada, todas as pessoas felizes, cortando lenha pela manhã, estudando filosofia à tarde e escrevendo poesias ao entardecer.
    Mas essa definição de Marx é apenas um véu para esconder a verdadeira e óbvia definição de comunismo.
    O prof. Olavo de Carvalho deixa claro contra o que e quem estamos lutando:

    "O comunismo como modelo econômico nunca funcionou, é certo, mas quem disse que o comunismo é um modelo econômico? Esse modelo só existe na cabeça dos liberais cuja cultura marxista foi adquirida na Wikipédia.
    O comunismo é um MOVIMENTO POLÍTICO MUNDIAL que só aspira a transformar-se em modelo econômico quando tiver conquistado o poder sobre toda a espécie humana, e que até lá se dedica precisamente a conquistar esse poder por todos os meios possíveis e imagináveis, inclusive, quando lhe convém, a prática do capitalismo. Enquanto movimento político, o comunismo não apenas não está falido, mas tem levado à falência todos os seus concorrentes e é hoje -- com exceção do radicalismo islâmico, seu parceiro -- o único que continua prosperando em escala mundial."

    "Essa é a definição real do comunismo: controle efetivo e total da sociedade civil e política, sob o pretexto de um “modo de produção” cujo advento continuará e terá de continuar sendo adiado pelos séculos dos séculos. Por trás, os comunistas mais experientes riem: “Ha! Ha! Esses idiotas pensam que o que queremos é controlar a economia! O que queremos é controlar seus cérebros, seus corações, suas vidas.”

    "Isto porque o comunismo, mais do que uma ideologia, é um movimento revolucionário que se perpetua e se reinventa ao longo dos séculos justamente por ser capaz de abarcar em si as teorias mais discrepantes, ocupando os dois polos da construção dialética (o “sim” e o “não”, o “ser” e o “não-ser”), transfigurando-se no que quer que lhe convenha diante das adversidades que encontre pelo caminho. Assinala o filósofo Olavo de Carvalho: “(…) a unidade do movimento comunista é de tipo estratégico e organizacional, não ideológico. O comunismo não é um conjunto de teses: é um esquema de poder, o mais vasto, flexível, integrado e eficiente que já existiu”, A título de exemplo, a promessa do “progresso” por meio da destruição é só um dos elementos aparentemente contraditórios que sustentam o corpo revolucionário, deixando seu adversário atônito, sem que jamais saiba identificar de onde emana a força que o corrói."

    "Os comunistas prometem uma sociedade sem classes, mas não podem realizá-la sem antes obter o poder total sobre a sociedade. Como nenhum poder é total, a luta pela conquista e pela consolidação do poder não termina nunca e a sociedade sem classes não precisa jamais ser realizada. Sempre foi assim e sempre será assim."

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  3. Digamos que uns países são mais capitalistas que socialistas e outros o inverso. O Brasil é mais socialista. O país mais capitalista do mundo é Cingapura e é uma ditadura porque não existe troca de governo, mas é capitalista porque as pessoas são livres e com baixíssimos impostos são ricas.

    Mas o capitalismo clássico é o regime político que cuida apenas da segurança (interna e externa) e justiça que protejam APENAS os direitos naturais: a Vida humana, a Liberdade e a Propriedade privada.
    O financiamento poderia ser por um imposto MUITO baixo, ou melhor, por doações.
    Monarquia, presidencialismo, parlamentarismo ou mesmo uma ditadura são regimes possíveis, mas a Monarquia seria o mais natural e coerente.
    Sem legislativo. Alguns representantes do povo (o ideal seria por sorteio como em Atenas) poderiam ser convocados para votar alguma lei que fosse proposta pelo rei/presidente/ditador ou pelo povo.
    Essas leis seriam derivações das Leis constitucionais que protegem os direitos naturais por causa de algum detalhe moderno específico.

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  4. Esse artigo ajuda a entender mais sobre o grau de socialismo/capitalismos nos países:
    “ O que funcionou foi justamente a parte que mudou, em direção ao capitalismo. E o que continua ruim é a herança socialista, o grau de intervenção estatal que ainda existe e que é responsável pela alocação ineficiente de capital, por bolhas especulativas, por “cidades fantasmas”, por províncias repletas de dívidas fora do balanço, por problemas gravíssimos que ainda vão cobrar seu preço. Curiosamente, é essa parte que parece atrair tanto os “intelectuais” e jornalistas."
    http://www.gazetadopovo.com.br/rodrigo-constantino/artigos/o-encanto-dos-intelectuais-e-da-imprensa-com-o-modelo-chines/

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  5. O termo “liberal”, como usado nos EUA e no Canadá, é “esquerdista” na Europa e no Brasil. Traduzir “liberal” deste jeito literal é como achar que “push” e “puxar”, “actually” é “atualmente”, “college” é “colégio”, “lunch” é “lanche”, “parent” é “parente” e “library” é “livraria”.
    http://rodrigoconstantino.com/artigos/aprendam-de-uma-vez-jornalistas-brasileiros-que-liberal-nos-estados-unidos-significa-esquerdista/

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  6. "O que seria essa tal “Nova Direita”? Seria ela neocon, assim como a política republicana nos EUA pós-Reagan e pré-Trump? Seria essa nova direita um renascimento do pensamento tecnocrata vigente na Ditadura Militar Brasileira? Ou, quem sabe, teria ela alguma ligação ideológica com os princípios da Social Democracia e, com isso, alguma afinidade com o PSDB? Não.

    Berlanza faz questão de, com seus recortes, diferenciar a Nova Direita de todas as confusões semânticas existentes para com a direita, no Brasil. Não se trata de um fenômeno absolutamente novo, mas também não é uma continuidade de nada recente, na História política do Brasil, ao menos desde o Regime Militar.

    Não é uma direita sem raízes nacionais – uma parte do livro se dedica inteiramente para essa característica, contendo nomes como Carlos Lacerda e Roberto Campos –, uma vez que os valores e ideais defendidos pela Nova Direita podem ser traçados desde os tempos da monarquia; porém o hiato que existiu (tratando-se de uma influência maciça e de nomes poderosos e famosos, na política, na cultura literária e na mídia) desde o Regime Militar para com a direita é, sem dúvidas, uma lacuna – para não dizer que é uma fenda do tamanho de um desfiladeiro – na política nacional.

    A Nova Direita se identifica economicamente com a Escola Austríaca de Economia – que dentro do Brasil, até poucos anos atrás, era algo alienígena –, com o conservadorismo burkeano, e, logo, com o legado civilizacional do cristianismo, da cultura greco-romana. Nada, antes de alguns anos atrás e desde a intensidade do Regime militar, se assemelhava a tais fundamentos, dentro da política brasileira. Existiam apenas comunistas, sociais democratas, socialistas, trabalhistas, mas nunca um movimento político de direita, como agora. Por isso a direita atual é chamada de nova. Não se trata de uma fratura com a “velha direita”, mas sim de um renascimento, de um continuar (ainda que mudado, diferente) da direita brasileira antes de 1964."
    https://www.amazon.com.br/GUIA-BIBLIOGRAFICO-DIREITA-Lucas-Berlanza/dp/856641814X/ref=sr_1_1?ie=UTF8&qid=1510749491&sr=8-1&keywords=a+nova+direita

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  7. Fazer o que quer é libertinagem. Procurar fazer o bem é liberdade.

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  8. “A sina da esquerda é querer ser intelectual e superior ao vulgo, e a um só tempo dizer que representa o povo. Baseada em uma doutrina acadêmica reducionista, onde tudo é “exploração” e tudo é resolvido com “igualdade”, é apreciada apenas por jovens que estudaram em bons colégios e fizeram cursos de Humanas, e não consegue nem ser intelectual e nem ao menos dialogar com os problemas reais do povo.

    A direita se escora numa tradição de milênios de gênios respeitados por seus povos. Baseada em costumes e numa moral que coordene sentimentos e pensamentos em comportamentos superiores, pode ignorar jovens e acadêmicos com teorias fracassadas e dialogar com as maiores inteligências e ser inspiração de povos.”. Flávio Morgenstern

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  9. O Progressista:
    http://www.gazetadopovo.com.br/rodrigo-constantino/artigos/arranhe-um-libertario-progressista-e-veja-um-comunista-sangrar-o-caso-de-contardo-calligaris/

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  10. Texto cheio de ignorância e demagogia. Mais um reprodutor de Olavete... O maior boçal dos escritores deste país. Até Benjamin Constant daria risada dos seguidores de Olavete. E nem Carlos Lacerda teria a cara de pau em escrever um texto assim... tão pífio.

    Mas também, o que esperar de um otorrinolaringologista que quer pagar de cientista social?!

    https://www.escavador.com/sobre/642559/carlos-eduardo-nazareth-nigro

    Vergonha alheia pelo seu texto e ainda mais por aqueles que acreditam estar obtendo algum conhecimento aqui.

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  11. Nossa...tão inteligente...onde aprendeu isso, na academia de astrologia? Quase tudo errado, e principalmente feito para exaltar um lado. Equílibrio é essencial em tudo. O que você propõe é que todas as políticas do teu lado são boas, e todas as do outro são ruins

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